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Acompanhe as principais atualizações e discussões sobre os trabalhos publicados em JISE 2021!

Todas as atividades (50)
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Késia Vanessa respondeu o tópico "Contato sobre participação em P10 ALFAL"

Publicação: OS ASPECTOS MULTIMODAIS DA LINGUAGEM INFANTIL COMO RECURSO ARGUMENTATIVO EM UMA NARRAÇÃO IRÔNICA

Kesia,

boa noite .

Sou a prof Rosa Attie Figueira. Falo em nome do Projeto 10 , que Cecilia Rojas e eu coordenamos na Alfal.

Enviamos ontem para seu e-mail  

[email protected]

uma pergunta sobre sua inscrição neste evento.

Estamos tentando contato para resolver uma dúvida: se vc fez a inscrição e o pagamento da inscrição, envie-nos por favor uma cópia do documento.

caso não tenha conseguido efetuar o pagamento e esteja interessada em participar do evento, veremos se há uma forma de resolver isto.

comunique-se logo conosco através dos e-mails, informando-nos: 

[email protected] 

[email protected]

desde já agradecemos .

No aguardo de sua resposta, cordiamente 

Rosa e Cecilia 

 

PS: responda através de nosso primeiro contato que foi feito ontem dia 9/06 a seu e-mail .

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Pedro de Souza e outra pessoa responderam o tópico "Sobre a transgressão... "

Publicação: A voz no limiar enunciativo do masculino e do feminino

Parabéns ao Diogo pela pesquisa de IC e, também, ao prof. Pedro pela orientação.

A escolha por explorar “Olho nu” é muito oportuna, se trata de um documentário forte, potente e sensível. Há, como vocês demonstraram, muito a se explorar a partir da produção material da voz cantada nessa produção fílmica. Ficamos na espera pelos desdobramentos da pesquisa!!!  

Deixo ao Diogo alguns elementos a mais para que continue pensando a transgressão no documentário. Pergunto: transgredir e ultrapassar os limites do binarismo de gênero, por meio da voz, além de implicar em questões éticas e políticas, também poderia se correlacionar com as relações de classe? Isto é, transgredir o binarismo de gênero, pela voz, também teria alguma consonância com o processo econômico, a divisão de classes?

Fiquem bem à vontade para considerar a pertinência do comentário. 

Parabéns, mais uma vez, pelo ótimo trabalho!!!

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Viviane dos Ramos Soares e outra pessoa responderam o tópico "Algumas contribuições"

Publicação: A ESCOLARIZAÇÃO DO/NO ESPAÇO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DA REVISTA IDORT

Boa tarde, Bruna. Me chamo Viviane e assisti sua apresentação. Parabéns por apresentar uma proposta que certamente contribuirá para uma reflexão sobre/a língua na Educação Profissional. Esse tema também é um de meus interesses de pesquisa.

Quando mencionou a presença de expressões como "educação profissional", "educação corporativa", lembrei dos verbetes que fazem parte do "Dicionário da Educação Profissional em Saúde", publicado pela Escola Politécnica de Saúde, unidade técnico-científica, onde atuo. Essa publicação está disponível online: https://www.epsjv.fiocruz.br/publicacao/livro/dicionario-da-educacao-profissional-em-saude-segunda-edicao-revista-e-ampliada

Também sugiro a leitura de duas entrevistas em que o IDORT é citado:

https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/entrevista/a-visao-de-que-escolas-profissionais-para-atender-necessidades-de-qualificacao

https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/entrevista/a-partir-dos-anos-1930-e-40-entra-em-cena-o-mercado

Bom trabalho!

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Cristiane Lenz respondeu o tópico "Redação técnica x manifestação artística"

Publicação: O ENSINO DE TEXTO ARGUMENTATIVO NO BRASIL E A IDEOLOGIZAÇÃO DAS TÉCNICAS LINGUÍSTICO-COGNITIVAS

Olá, professor Luciano! Gostaria de agradecer pela sua apresentação, pude refletir sobre alguns aspectos da construção do currículo escolar no que diz respeito ao ensino de língua materna. Pelo que pude compreender, a visão de língua no manual de redação em questão tem como foco o desenvolvimento de um conceito de texto técnico, desconsiderando as possibilidades de expressão artística e cultural através da língua escrita. Gostaria de perguntar se você entende que isso teria relação com o conceito de língua como "instrumento de comunicação" que, conforme o início da sua apresentação, seria o conceito apresentado pela LDB 5692. 

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Maria Fernanda Moreira respondeu o tópico "Comentários avulsos"

Publicação: Representação das Trabalhadoras Sexuais: RedTraSex e Red Umbrella Fund

Oi Maria Fernanda, adorei teu trabalho, é muito interessante. Realmente, é um tema muito interessante! Com relação à figura do portavoz, o livro da Mónica Zoppi "Cidadãos modernos" trabalha muito bem esta questão e pode te trazer elementos para tua análise. Já com relação ao o fato de um dos livros  ser  o produto de uma rede, e aí, como vc colocou, o funcionamento de um nós (recomendo a leitura da Mari Cestari par a análise do nós). Interessante é observar que ela é uma rede da América Latina e Caribe onde há uma relação com o tema do trabalho sexual bastante particular (atravessada por um catolicismo conservador muito forte e imperante em quase todos os países de fala hispánica) e , acredito, diferente da visão que possa se ter na Europa ou nos EUA. Deste modo, acredito que o lugar do qual estas falas surgem, lugar geográfico, lugar histórico e lugar político, é diferente. Gostaria que você comentasse um pouco sobre este ponto.

Abraço enorme.

Parabéns pelo trabalho

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Gabriela Régia de Oliveira Lima e 2 outras pessoas responderam o tópico "Dois modos de manifestação da força da mulher"

Publicação: Sobre uma voz e seu poder na inscrição da identidade urbano periférica: uma leitura do feminismo negro em 'Língua solta' e 'Dentro de cada um', de Elza Soares

Muito interessante o a que leve sua interpretação das duas canções. Numa se vê a força da mulher aparecer insurgindo se  contra o poder que a subjuga. Na outra a mulher torna-se o poder em si mesmo não importando onde se aloja interiormente. É a mulher como força vindo de cada um sendo mulher ou não.

Interessante como seus insights interpretativos evidência o que vem pela voz de Elza Soares não mais ser vitimado mas força feita e transformada de sua subalternização.

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Auricélio Ferreira de Souza respondeu o tópico "Objetivacao x docilizacao"

Publicação: CORPO DÓCIL X OBJETIFICADO: O FEMININO COMO SIGNO EM CONFLITO NO ROMANCE O ELOGIO DA MADRASTA, DE MÁRIO VARGAS LLOSA.

Como analítica mente opor docilizaçao e objetivacao?  Se pensarmos em termos de enunciacao, não haveria nesta personagem apenas dois modos de assujeitamento operados a partir do impacto de seu corpo sobre dois olhares masculinos em um mesmo espaço?

Parece-me que Lucrécia submete o feminino de sua sexualidade deixando se docilmente e servilmente tornar-se objeto foi masculino. Digo servil na relação com o marido, dócil na relação com o enteado. Singular mente vemos na sua análise uma modalidade de subjetivacao feminina no lar: um sujeito mulher na forma da madrasta sendo mãe e mulher no exercício de sua sexualidade. Seria este o caráter cambiante a que você se refere? 

 

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Luciano Novaes Vidon respondeu o tópico "Referência e a redação escolar como gênero discursivo"

Publicação: O ENSINO DE TEXTO ARGUMENTATIVO NO BRASIL E A IDEOLOGIZAÇÃO DAS TÉCNICAS LINGUÍSTICO-COGNITIVAS

Receba meus parabéns pelo trabalho forte e relevante, Luciano! 

Inicialmente, gostaria de te pedir a referência do teu trabalho,  o de 2019, no qual você reporta à redação escolar como "modelo de raciocínio lógico, forma de expressão das ciências e não das artes, dotada de reflexo e não de refração."

Gostaria também de te ouvir acerca do que você pensa do que alguns autores propõe da redação escolar (dissertação do tipo ENEM) como gênero discursivo - "gênero redação escolar", haja vista que, bem ou mal, cumpre uma função histórico-social (cristalizada, já, inclusive), de preparo (ainda que técnico) para a escrita e como decorrência possível, de acesso ao ensino superior.

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Victória Bernardino Coelho respondeu o tópico "Feminicidio e dados"

Publicação: VIOLÊNCIAS ENCENADAS: EFEITOS DO DISCURSO FOTOGRÁFICO NO INSTAGRAM

Victória, obrigada por compartilhar com a gente a tua pesquisa. E parabéns pelo percurso que você fez até aqui! Vou deixar algumas questões para que você continue refletindo sobre as questões em torno do feminicídio e o digital! Aí vão elas. 

Pensando na relação do feminicídio com a estatística, os dados podem significar “é mais uma”, produzindo apenas uma “quantidade”, sem singularidade. Quem é essa mulher? Como fazer significar a singularidade?

Fazendo a relação entre os “dados” estatísticos e os dados digitais que significam, hoje, a todos nós, e também pensando no modo de circulação dos discursos pelas redes sociais, já que as postagens são dados, as curtidas são dados, os compartilhamentos são dados, os comentários são dados, e dados capitalizados, como você pensaria a formulação: “é mais uma”? Você acha que as postagens relativas aos três blocos de imagens que você elegeu, circulam como dados ou como fatos?

Será que poderíamos considerar os dados um discurso da ausência? Ou seja, a homogeneização/diluição do sujeito singular, pelos dados, em série, não diria de uma ausência, de um real: o impossível?

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4 pessoas gostaram do tópico "sua apresentação"

Publicação: Gamertag e Nomeação: A construção afetiva do sentido

Olá, Renan,  Parabéns pelo seu trabalho e pela sua pesquisa, cujo tema é bastante atual e muito inovador. Você define claramente seus objetivos, a base teórica e também os métodos de análise. Muito pertinente a sua observação de que os jogadores brasileiros escolhem gamertag com nomes próprios na composição a questões que estão na base dessas escolhas. Eu tenho uma uma pergunta: Você acredita que a escolha do gamertag acaba por construir uma identidade para o jogador? Como isso aconteceria?Olá, Renan, Parabéns pelo seu trabalho e pela sua pesquisa, cujo tema é bastante atual e muito inovador. Você define claramente seus objetivos, a base teórica e também os métodos de análise. Muito pertinente a sua observação de que os jogadores brasileiros escolhem gamertag com nomes próprios na composição a questões que estão na base dessas escolhas. Eu tenho uma uma pergunta: Você acredita que a escolha do gamertag acaba por construir uma identidade para o jogador? Como isso aconteceria?

Ana Lúcia 

 

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Ana Carolina Bernardino respondeu o tópico "sobre o corpus"

Publicação: O DIZER ECOA: análise discursiva de pichações

Olá, Ana Carolina e Rosemeri, boa tarde! Gostaria de agradecer a vocês pela apresentação e por todo o trabalho. Fiquei muito curiosa para ver mais do corpus de análise, pois o recorte tem uma especificidade que é o acontecimento das pichações nas universidades, ou seja, em um espaço institucional. Se pudessem falar mais sobre como se deu a construção do corpus, do recorte, quantas universidades foram observadas e a quantas pichações chegaram seria oportuno para pensarmos mais sobre o funcionamento discursivo da pichação no espaço institucional. Também, gostaria de perguntar se vocês observaram alguma regularidade e/ou temática em específico? 

Parabéns e obrigada!

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Ana Carolina Bernardino e outra pessoa responderam o tópico "Pichação, escritura da cidade e o político"

Publicação: O DIZER ECOA: análise discursiva de pichações

Ana Carolina e Rosemeri,

Gostei muito do trabalho de vocês. Parabéns pela pesquisa. Envio algumas reflexões para suscitar desde já um debate em torno do que o trabalho de vocês provocou. 

A pichação é uma escritura passível de criminalização. Pensando na produção de sentidos e seus efeitos, ela é criminalizada e também criminaliza o sujeito que a faz. Como você compreende esse gesto de escrita que se dá “no limite” do real da cidade, aquilo que escapa à urbanização enquanto lei? A pichação é um grito silencioso, mas estridente, que incomoda de qualquer maneira, que reivindica um lugar na cidade ou reivindica outra cidade? Outra universidade?

Pensando na relação entre sociabilidade e hostilidade, tal como Orlandi (2004) coloca em Cidade dos Sentidos, como você significa a relação de pertencimento à cidade desse sujeito que se marca no limite da segregação, já que “Cotas Sim” diz, justamente, de sujeitos segregados?

Todas essas questões podem se resumir na seguinte: Como o político está significando no gesto de pichar? O que é o político para você?

Orlandi (2001) diz que gesto é um ato no nível simbólico, que intervém no mundo, no real do sentido, como pichar pode ser compreendido a partir dessa afirmação?

Orlandi (2001, p. 25) diz: “Os gestos são atos no nível simbólico, diz M. Pêcheux (1969), e cita como exemplo assoviar em uma reunião, atirar bombas em uma assembleia, etc. Quando falo em gestos de interpretação, estou considerando a interpretação como prática simbólica, uma prática discursiva que intervém no mundo, que intervém no real do sentido.”

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Luiz Corrêa respondeu o tópico "sua apresentação"

Publicação: Gamertag e Nomeação: A construção afetiva do sentido

Olá, Renan,  Parabéns pelo seu trabalho e pela sua pesquisa, cujo tema é bastante atual e muito inovador. Você define claramente seus objetivos, a base teórica e também os métodos de análise. Muito pertinente a sua observação de que os jogadores brasileiros escolhem gamertag com nomes próprios na composição a questões que estão na base dessas escolhas. Eu tenho uma uma pergunta: Você acredita que a escolha do gamertag acaba por construir uma identidade para o jogador? Como isso aconteceria?Olá, Renan, Parabéns pelo seu trabalho e pela sua pesquisa, cujo tema é bastante atual e muito inovador. Você define claramente seus objetivos, a base teórica e também os métodos de análise. Muito pertinente a sua observação de que os jogadores brasileiros escolhem gamertag com nomes próprios na composição a questões que estão na base dessas escolhas. Eu tenho uma uma pergunta: Você acredita que a escolha do gamertag acaba por construir uma identidade para o jogador? Como isso aconteceria?

Ana Lúcia 

 

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Luciana Nogueira respondeu o tópico "Parabéns pelo trabalho!"

Publicação: SOBRE DOSES DE FASCISMO NA LINGUAGEM: REFLEXÕES INICIAIS SOBRE O DISCURSO DO TRIGÉSIMO OITAVO GOVERNO

Parabéns, Rudá! Que trabalho instigante! E isso desde o título na escolha da nomeação/denominação “38º governo” que você fala logo no início do trabalho. Muito relevante você colocar em questão a definição de fascismo para tratar disso na linguagem, considerando mesmo a banalização do significante na atualidade. Muito bem posta a citação que traz do livro de Zetkin. E mesmo o “fascismo” como um conceito político tem diferentes definições, na história. Mesmo no interior do marxismo, pois para Poulantzas entra como uma forma de Estado de exceção... para Trotsky como um regime de eliminação das instituições democráticas. Para os liberais, se define como uma forma de totalitarismo...

Você analisa o discurso/os discursos do 38º governo brasileiro e mostra, ainda que por equívoca antecipação, como você diz nas retificações iniciais (eu diria: leitura prévia do analista que nos ajuda a ter um ponto de partido nas análises), que se trata de um discurso fascista e por isso a questão do fascismo fica tematizada/problematizada.

O material de análise, os recortes, são excelentes. Destaco a análise da palavra “missão”; da “corrupção” funcionando como pré-construído; a enumeração/gradação que você aponta .... bem interessante e conclui falando do funcionamento do discurso religioso e do discurso bélico como sustentando o discurso do atual presidente, e que são marcas então de um discurso fascista, que precisa criar um inimigo e constantes ameaças para uma guerra de eliminação, como você diz, e essa eliminação começa na Língua. Muito lúcida essa reflexão. Parabéns!

Minha questão é como você pode avançar para a discussão sobre a definição de fascismo a que você chega a partir das análises, ainda que iniciais e a questão da banalização do significante “fascismo” (ou neofascismo?) que me pareceu um ponto importante no início do trabalho. Por que essa dispersão de sentidos?

Imagino que você já conheça, mas indico o recente livro do professor Carlos Piovezani, em coautoria com o professor Emilio Gentile “A linguagem fascista”. Vale a pena ver a entrevista sobre o livro: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/entrevista/a-linguagem-fascista-de-mussolini-a-bolsonaro-em-livro-de-professor-da-ufscar/?fbclid=IwAR1b0Zuh_o2HW81amRIESEzAGZrSGHv6OQOUPCqKbhyUCyPJltt6sJW_OfE

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Claudia Regina Castellanos Pfeiffer respondeu o tópico "Especificando nosso debate! Esquentando para sexta-feira!"

Publicação: AS POLÍTICAS DE ALFABETIZAÇÃO DOS GOVERNOS FHC (1995-2002) E LULA (2003-2010): “ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA” E “BRASIL ALFABETIZADO”

Caras Tatiana e Fernanda, boa tarde!

Em primeiro lugar, agradecemos a valiosa participação de vocês!

Nossa leitura dos trabalhos apresentados gira em torno da nossa questão central desse Simpósio - o funcionamento argumentativo como um gesto da ordem do interdiscurso. Pensando nisso, como vocês vêm a “invisibilidade de determinados grupos sociais”, na propaganda, como algo eficaz, como um elemento desse funcionamento argumentativo? Além disso, como se dá o assujeitamento nesse processo discursivo? Qual o imaginário que se constrói dos referentes “língua” (não, linguagem) e “escrita” no espaço urbanos?

Um abraço,

Claudia e Mariza

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Claudia Regina Castellanos Pfeiffer respondeu o tópico "Especificando nosso debate! Esquentando para sexta-feira!"

Publicação: Horizontes de projeção (de um saber) sobre a língua brasileira

Boa tarde, Ana Cláudia!

Em primeiro lugar, queremos agradecer sua valiosa participação no presente Simpósio! Vamos ao nosso comentário provocativo!

Considerando o tema de nosso Simpósio – políticas públicas de línguas no contexto da segunda metade do século XX -, que relação você veria, com o processo de escolarização do português, pensando nesses “horizontes de projeção de um saber sobre a língua brasileira” de que trata em seu trabalho? Por exemplo, vemos no seu primeiro recorte de análise uma discussão sobre que língua deve estar presente numa certificação de médicos divididos em duas categorias. Como podemos pensar essas tensões e contradições nas relações entre nomes, pensando especificamente no nome que se atribui a esse português escolar, a esse português a ser ensinado na escola, levando em consideração que os nomes têm percursos variados, dentre outros:

  • Na LDB de 1971, a disciplina Português torna-se um subconjunto de Comunicação e Expressão.  Só 16 anos depois, voltou a se chamar Português;
  • Nos PCN de Ensino Médio, na década de 1990, a disciplina Língua Portuguesa passou a ser subconjunto de um conjunto maior denominado Linguagens, códigos e suas tecnologias.

Nosso abraço,

Claudia e Mariza

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Luciana Nogueira respondeu o tópico "Excelente trabalho!"

Publicação: O DISCURSO POLÍTICO DA EXTREMA-DIREITA BRASILEIRA NA ATUALIDADE

Parabéns pelo excelente trabalho, Argus! É realmente um desafio (e uma necessidade) buscar compreender o discurso político da extrema-direita brasileira atual. Além de muita clareza nos pressupostos teórico-metodológicos, o trabalho é muito bem exposto e organizado e tem força teórica. Os recortes selecionados para análise são muito produtivos também. Você nos mostra em seu trabalho como a extrema-direita brasileira se utiliza do discurso de ódio para anular o outro, certo? De certa forma, seu trabalho dialoga um pouco com o trabalho de Tiago e Aracy Ernst, como eu comentei lá também, já que os dois trabalhos se dedicam à compreensão dos processos discursivos da extrema direita brasileira. Você poderia fazer uma relação com a emergência do discurso da TFP (Tradição, Família, Propriedade) no material que você analisa? Como a memória desse discurso comparece na atualidade? Muito interessante a análise de como se define quem é a população de bem, ou o “cidadão de bem”. Por fim, se você puder, gostaria de ouvir mais sobre o que você define como “a harmonia paternalista corporativa/hierárquica entre os grupos sociais” já no finalzinho do vídeo. E como você compreende o que se chama de “nova direita” no Brasil? (entrando um pouco nas reflexões de Löwy) Podemos colocar um “sinal de igual” entre “nova direita” e extrema direita”? Parabéns!

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Luciana Nogueira e outra pessoa responderam o tópico "Parabéns pelo trabalho!"

Publicação: NEGACIONISMO, (RE)NEGAÇÃO E MONTAGEM PERVERSA

Parabéns Thales e Elisa pelo brilhante trabalho! Vocês nos apresentam uma relevante análise do discurso negacionista (analisando enunciados negacionistas no contexto da ditadura e da pandemia) pensando aí o funcionamento do cinismo na contemporaneidade. Destaque para o ponto em que vocês falam que a oposição enunciativa não se dá entre nós e eles, no caso do contexto da ditadura, mas entre um “eu supostamente assediado” e um “poder anônimo e coletivo do chamado terrorismo”, para mostrar o efeito do negacionismo e o funcionamento cínico, certo?

Também achei muito acertada a escolha de vocês nas duas séries de enunciados e o apontamento das marcas de negação e de primeira pessoa: de Pazuelo para analisar o negacionismo no atual contexto da pandemia, mostrando o deslocamento cínico da questão (na entrevista coletiva – a questão do tratamento/atendimento precoce) e de Bolsonaro falando das suas possíveis reações pessoais à covid e a relação com o seu lugar institucional de presidente e suas consequências, inclusive na legislação trabalhista como vocês mostram. Nesses funcionamentos, mais do que tensionamentos e oposições entre FDs, há o deslocamento cínico da questão, como vocês bem apontam. Considerando a riqueza das análises, gostaria de ouvir/ler mais de vocês sobre esse funcionamento cínico, por que é tão preponderante? O trabalho anterior, de Tiago e Aracy Ernst pode dialogar com o de vocês para pensar o cinismo.

Por fim, vocês falam, logo no título, em “montagem perversa de falsificação da história”. Por que o significante “montagem”?

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Ronaldo Adriano De Freitas e outra pessoa responderam o tópico "Sobre o trabalho apresentado...."

Publicação: TECNOLOGIAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PROCESSAMENTO LINGUÍSTICO NA PRODUÇÃO DE DICIONÁRIOS ONLINE

Olá, Ronaldo, parabéns pelo trabalho e por compartilhar a reflexão conosco nesse simpósio. Lembrei de quando te ouvi no Abralin, em 2017, momento em que tua pesquisa de doutorado ainda estava no início... muito bom saber um pouco dos resultados do teu percurso. Gostei bastante da proposta de relação discurso – instrumentação linguística – inteligência artificial e do efeito de composição em mosaico (efeito de unidade). Deixo, aqui, uma inquietação que tua fala me suscitou: há hipótese(s) sobre o movimento histórico (dos sentidos) das materialidades, na efemeridade da rede digital? Um abração e até amanhã!

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Thales de Medeiros Ribeiro e outra pessoa responderam o tópico "Sobre o poder de persuasão do negacionismo no Brasil"

Publicação: NEGACIONISMO, (RE)NEGAÇÃO E MONTAGEM PERVERSA

Parabéns, Thales e Elisa!

Concordo com a Maria Fernanda, excelente trabalho e  leitura.

Curiosamente, pouco antes de ver o vídeo de vocês, li a nova pesquisa do XP/Ipespe sobre a avaliação do atual Governo Federal brasileiro, incluindo da  gestão da pandemia (https://valor.globo.com/politica/noticia/2021/04/05/xpipespe-para-48-pontos-percentuais-governo-bolsonaro-ruim-ou-pssimo.ghtml). 

Em uma época em que chegamos a mais de 330 mil vítimas fatais, 21% da população brasileira avaliam como "ótima ou boa" a atuação do Presidente brasileiro no combate ao coronavírus e 19% como "regular". Somados, são 40% da população brasileira. 

Sem dúvida, o problema é muito amplo e complexo, mas, com base na perspectiva teórica do trabalho de vocês, haveria alguma chave de leitura para entender a eficiência argumentativa do negacionismo - histórico e sanitário - no Brasil? 

Obrigado!

 

 

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Helton Menézio Urtado Rocha respondeu o tópico "Corpo da mulher"

Publicação: Argumentação e Certeza

Olá, Helton! Muito interessante o seu trabalho, parabéns pela defesa! Estava te ouvindo e fiquei pensando nas reflexões que a Silvia Federici faz em Calibã e a bruxa. Ela apresenta a estreita ligação entre a formação do capitalismo e a discriminação e invisibilização das mulheres na sociedade. Analisando a Europa pré-capitalista a partir de uma concepção marxista, a filósofa aponta que a acumulação primitiva de capital destruiu o universo das práticas femininas, com suas relações coletivas e sistemas de conhecimento, que iam desde a produção de bens de consumo para a própria família e para a comunidade local ao domínio de métodos contraceptivos e abortivos. Como consequência direta dessa destruição, Federici aponta que, na sociedade capitalista, o papel da mulher passa a ser o da reprodução geracional de trabalhadores para o mercado (gravidez) e a regeneração cotidiana da capacidade do trabalho (cuidados para o sustento da vida humana: alimentação, higiene, educação, apoio psicológico). Desse modo, mesmo excluída e alienada do mundo do trabalho, a mulher o sustenta indiretamente. Seu corpo é o lugar de alienação fundamental. Federici aponta ainda que, como consequência desta alienação, faz-se necessário, na lógica do capitalismo, o controle do Estado sobre os corpos das mulheres a fim de assegurar o trabalho reprodutivo, o que se deu, ao longo da história, por meio da criminalização de métodos contraceptivos e do aborto. Isso me fez pensar que os sentidos de piriguete estão relacionados a essa memória de controle do corpo: se a função do corpo é manter um dado sistema de produção, qualquer divergência disso é indício de subversão, de má conduta, e portanto deve ser extirpado da sociedade. E ao mesmo tempo, quando "elogiada", segue reificada, um objeto de desejo e de consumo. Me parece que, no fundo, a luta é sempre anti-capitalista... rs 

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Florisbete de Jesus Silva respondeu o tópico "'Feminazi'"

Publicação: CERTEZAS SOBRE MULHERES ASSEDIADAS E SEUS EFEITOS DE SENTIDO

Olá, Bete. Parabéns pelo trabalho! A análise do enunciado em que aparece "... a doida é feminazi' é muito instigante. De um lado, temos a palavra 'doida', determinando a mulher, o que nos permite pressupor que ela é desprovida de razão. Isso nos permite subentender que quem tem razão é o homem. E isto quem assume no dizer é um enunciador universal, como vc aponta. Esse discurso infelizmente circula na sociedade há bastante tempo, especialmente na tradição judaico-cristã (lembremos que a serpente teria seduzido Eva e não Adão, e este, interpelado por Deus, põe a culpa na mulher...). Voltando ao nosso tempo, temos, de outro lado, a palavra 'feminazi', formada por 'feminista' e 'nazista'. Trata-se, salvo engano, de uma palavra-valise, pois '-nazi' de 'feminazi' não é um sufixo da língua portuguesa. Como vc bem diz, há uma equivalência que não se sustenta no acontecimento: feminista = nazista? Para o Locutor, sim. Acho que vale a pena uma investida na análise da designação dessa palavra, 'feminazi', em situações em que vc analisa, e também em outras. Que outros sentidos teria a palavra 'feminazi' no acontecimento de enunciação? De que lugar social de dizer e de que posição-sujeito no interdiscurso se diz a palavra?

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Laura Cristina Bonilla Neira respondeu o tópico "Sua apresentação"

Publicação: Aproximación a la imagen colectiva de la campaña del Sí en el plebiscito por la paz en Colombia

Olá, Laura,

Parabéns pelo seu trabalho e por sua apresentação, que foi muito clara. Destaco os critérios de seleção do corpus, que ficaram muito claros e estão muito bem definidos. Também estão claras as categorias de análise e o aporte teórico, de maneira geral. O seu trabalho é muito pertinente e mostra muito bem como se articula a polêmica. Como você já adota Amossy entre os teóricos que lhe dão suporte teórico, sugiro verificar a obra dela de 2014 sobre Polêmica. Eu fiquei curiosa em saber qual é a sua base teórica para o tratamento do discurso de emoções.

Parabéns pelo trabalho!

Ana Lúcia

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Laís Callegaro Fritzen respondeu o tópico "Tradução-Leitura-Interpretação"

Publicação: O que a tradução pode nos ensinar sobre a interpretação: uma análise de The Handmaid's Tale

Oi, Laís, estou escutando seu trabalho encantada! Parabéns! A tradução não é meu campo de estudos, e aprendi um monte com sua pesquisa! Também me instigou muito sua análise acerca da opacidade do sentido na tradução do pronome "They", ambiguamente traduzido por eles e elas, e autorizado pela língua de partida.  Aí, na sua análise você traz o seguinte comentário:  Na tradução de Serra,  quem seriam "elas" , seriam as esposas?  Na tradução de Deiró, quem seriam "eles" ? Seriam todos aqueles que estão em posição de superioridade? Engloba as esposas também? Você produziu, aí, um gesto que não é só de análise mas também de leitura. E aí fiquei pensando na co-participação do leitor na produção de sentidos nesses espaços intervalares e opacos que abrem para a interpretação no campo da tradução. Você poderia falar um pouquinho sobre isso?