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GÊNEROS DIGITAIS E TECNODISCURSO NAS PRÁTICAS DE ENSINO DE ESCRITA ARGUMENTATIVA EM PROJETO DE FORMAÇÃO DOCENTE
Silvia Albert
Cruzeiro do Sul Virtual / Universidade Cruzeiro do Sul
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A Base Nacional Comum Curricular - BNCC (Brasil, 2018), mais recente documento norteador da Educação Básica, no Brasil, confere centralidade aos gêneros digitais, próprios da chamada cultura jovem, que circulam nas práticas de escrita em diferentes mídias, que envolvem o tecnodiscurso. A BNCC ressalta a inserção das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) para Língua Portuguesa e, consequentemente, para o ensino e a aprendizagem da escrita. Os estudos na área indicam que os jovens costumam produzir textos escritos com mais facilidade e empenho sobre temas que lhes são mais familiares e de cunho mais pessoal (Fallahi, 2012). Com base nessa constatação e considerando a geração Z, que nasceu no contexto da web e das tecnologias móveis, é possível pensar na prática da escrita argumentativa a partir desse envolvimento natural desses jovens com os gêneros digitais, os quais fazem parte do seu cotidiano. A Internet constitui, como define Diodato (2011), um espaço comunicativo, conectivo e, portanto, apropriado à discussão de questões que envolvem a vivência em comunidade, nas quais somos levados a assumir um posicionamento, manifestar um ponto de vista e defendê-lo. Não podemos deixar de considerar que no mundo marcado pelas tecnologias digitais, a escrita assume um espaço importante como um lugar de interação, o que justifica recorrermos ao processo de participação em diferentes mídias digitais num projeto que visa ao desenvolvimento da escrita argumentativa. Dito isso, o presente trabalho tem por objetivo apresentar projeto voltado para a formação docente, com vistas ao ensino da escrita argumentativa, considerando os gêneros que circulam em contextos digitais. Dessa perspectiva, contempla-se a possibilidade de publicação conferida a todos os usuários das TDIC, tanto de publicar algo novo, quanto de comentar a publicação de outros usuários, interferindo no texto do outro, agindo simultaneamente como leitor e autor, ou como leitor-autor, argumentando ou contra-argumentando. O trabalho fundamenta-se teoricamente em autores dedicados tanto ao discurso tecnológico (Norris, 2004; Diodato, 2011; Baptista, 2017; Thurlow, 2017; Blitvith e Bou-Franch, 2019) e aos gêneros digitais (Rojo e Barbosa, 2015; Rojo, 2016, e 2019; Cabral, Lima e Albert, 2019) quanto ao ensino da escrita argumentativa (Fayol, Foulin, Maggio e Lété, 2012; Cabral, 2016 e 2017). O trabalho apresenta perspectivas para a formação do docente que irá atuar em um mundo primordialmente tecnológico, cujas premissas e processos os estudantes, nativos digitais, já dominam.
Palavras-chave: argumentação; gêneros digitais; tecnodiscurso; formação docente
Autor: ALBERT, Silvia
Co-autora: CABRAL, Ana Lúcia Tinoco
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