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INGESTÃO DIETÉTICA DE CÁLCIO EM MULHERES ADULTAS E SUA RELAÇÃO COM A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA

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Nesta pesquisa o objetivo foi avaliar a ingestão dietética de cálcio em mulheres adultas e saudáveis, como também verificar a sua relação com a Densidade Mineral Óssea (DMO). Para isso, foi conduzido um estudo do tipo transversal com mulheres adultas saudáveis (n=50), frequentadoras de uma praça pública no município de João Pessoa, PB, Brasil. A ingestão habitual de cálcio e o consumo de alimentos fontes desse mineral foram avaliados por meio de três recordatórios de 24 horas e um questionário de frequência de consumo alimentar, respectivamente. O método da adequação aparente foi utilizado para avaliar a ingestão de cálcio. A DMO da coluna e do fêmur foi determinada por absorciometria de energia dupla de raios X e o teste qui-quadrado verificou as associações de DMO e idade e DMO e ingestão de cálcio. A ingestão dietética de cálcio foi, em média, 854,89 ± 697,30 mg/dia, abaixo do recomendado para o grupo com mais de 50 anos de idade e o percentual de adequação aparente foi <50%, dentro das faixas de idade e renda estudados. A presença de osteopenia/osteoporose foi encontrada em 60 % das participantes, estando associada com a idade. Os resultados dessa pesquisa demonstraram a necessidade de adequação no consumo dos minerais cálcio e magnésio, bem como da vitamina D. Ainda, foi verificado que a ingestão de cálcio não tem relação significativa com a densidade mineral óssea, que dependeu nesse estudo somente do fator idade.