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O processamento do tomate e consequente transformação deste em molho é uma forma eficiente de aumentar a biodisponibilidade de licopeno no fruto. O tratamento térmico e o processamento mecânico proporcionam o rompimento das paredes celulares, e a quebra das proteínas complexadas, além da isomerização do antioxidante que facilitam a absorção deste pelo organismo. Tendo em vista o impressionante poder antioxidativo do licopeno assim como sua importante atuação na prevenção de células e tecidos, estudos se mostram necessários para determinar as concentrações desta substância em produtos industrializados. Neste estudo foram analisados e quantificados os níveis de licopeno, em três diferentes marcas de molhos industrializados de tomates (MA, MB e MC) e também em um molho caseiro preparado no laboratório (MP). As análises foram feitas segundo a metodologia de RODRIGUEZ-AMAYA, 2001 com determinação quantitativa em espectrofotômetro de duplo feixe em comprimento de onda igual a 470 nm Os valores de licopeno (µg.g-1) para o MP foram 13,01  2,93 para o MA 5,71  0,06, MB 16,85  1,47 e MC 23,31  0,14. Pode-se notar que a quantificação de licopeno obteve resultados estatisticamente diferentes quando aplicado a Anova (Teste de Tukey, p<0,05). As divergências podem ser atribuídas a melhor tecnologia e desenvolvimento das etapas de processamento dos molhos. Pode-se concluir que os molhos de tomate são fontes ricas de licopeno, e uma forma válida de consumo quando se trata de adquirir antioxidantes, tendo em vista que este caroteno funcional é associado a diminuições de vários tipos de cânceres.