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ANÁLISE DE PERFIL DE TEXTURA DAS ESPÉCIES DE PEIXES AMAZÔNICOS PIRAMUTABA (BRACHYPLASTYSTOMA VAILLANTII) E TUCUNARÉ (CICHLA spp) COMERCIALIZADOS NA FEIRA DE PEIXE DO MERCADO DO VER-O-PESO, BELÉM DO PARÁ.

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Muitas alterações sensoriais são observadas em detrimento da deterioração do pescado, entre elas a mudança de textura. Este trabalho teve por objetivo caracterizar a textura de duas espécies de pescado amazônico através da análise de perfil de textura (TPA). Foram realizadas quatro coletas (três indivíduos por coleta) das espécies de piramutaba (brachyplastystoma vaillantii) e de tucunaré (cichla spp) no mercado do Ver-o-Peso, durante os meses de março e abril de 2013. Os peixes foram eviscerados, limpos, filetados e congelados a -18ºC. No momento da análise, os filés da parte dorsal das espécies foram descongelados e mantidos sob temperatura de 2ºC. Foram selecionados cubículos com dimensões de 4 cm3, que foram submetidas a analise de perfil de textura utilizando o QTS Texture Analyser Brookfield. As condições do teste foram dois ciclos consecutivos de 50% de compressão com 5 segundos entre os ciclos. As medidas foram obtidas com um probe cilíndrico de 28 mm de diâmetro com velocidade constante de 2 mm/s. A espécie piramutaba apresentou os valores médios de dureza 1ºciclo (11.80N) e 2º ciclo (12.47 N), fraturabilidade (0.01N), elasticidade (2.94 mm), gomosidade (8.44 N), mastigabilidade (24.66N), coesividade (0.72) e deformação (304.72%), enquanto que para o tucunaré os parâmetros encontrados foram: dureza 1º ciclo (12.84) e 2º ciclo (13.92 N), fraturabilidade (0.01N), elasticidade (3.27 mm), gomosidade (10.34 N), mastigabilidade (33.05N), coesividade (0.80) e deformação (215.10%). Os parâmetros fraturabilidade e mastigabilidade variaram significativamente (p<0.05) para ambas as espécies, enquanto que a elasticidade variou significativamente (p<0.05) apenas para a espécie tucunaré.