Para citar este trabalho use um dos padrões abaixo:
SIMULATING THE FRACTIONATION OF PEQUI OIL THROUGH THE SOLID-LIQUID THERMODYNAMIC EQUILIBRIUM THEORY
Dhayna Oliveira Sobral
Faculdade de Ciências Aplicadas- UNICAMP
Agora você poderia compartilhar comigo suas dúvidas, observações e parabenizações
Crie um tópicoPequi oil is a very popular oil extracted from the Pequi fruit (Caryocar brasiliense), commonly found and consumed in the Brazilian Cerrado region and some other Central and South America countries. Pequi oil fractions is normally obtained during storage, highlighting the possibility of a fractionation process in which specific fractions can be obtained. This work was aimed at simulating the fractionation of Pequi oil using the classical solid-liquid thermodynamic (SLE) equilibrium theory. Oil thermal behavior was evaluated in DSC and its Solid Fraction Curve (SFC) calculated by DSC data. SFC was adjusted by SLE equation. Margules model was used for calculation of the activity coefficients (AC). Triacylglycerol (TAG) composition was taken in the AOCS Lipid Library and TAG melting properties in the TAG Properties Calculator (AOCS Library). Calculation was performed using a SLE isoenthalpic flash algorithm implemented in MATLAB. Margules model was essential for the best modeling accuracy, avoiding that oil melting point (close to 20°C) was overestimated (in more than 40°C). Between -10 and 5°C the solid fat fraction varied from 60 to 40%. In this range, interesting fractions could be obtained. At -10°C a liquid fraction rich in POO and OOO can be obtained, the main TAGs found in Olive Oil. At 5°C the solid fraction is rich in POP with a minor percentage of SOS, the main TAGs in Cocoa Butter (CB). At 0°C and -10°C the POS composition increased in the solid fraction, which is also a CB TAG. Simulation provided a very accurate adjustment of the SFC curve, showing also that its possible obtaining Pequi oil fractions, both liquid and solid, at some temperatures with interesting compositions. Fractions TAG profile was quite like other commercial oils and fats, highlighting that they could be used in the formulation of food products.
Rafael Fernandes Almeida
Qual foi o maior desafio ao produzir este trabalho?
Michele Santana dos Santos
Já pensou em trabalhar com outros frutos brasileiros, com a mesma finalidade?
Dhayna Oliveira Sobral
Olá, Michele :) Atualmente estou trabalhando com o óleo de pequi na minha pesquisa do mestrado e um dos propósitos do estudo é justamente dar visibilidade a esse produto que ainda é pouco explorado comparado a sua relevância regional. Acho válida a aplicabilidade do processo com outros frutos, inclusive estamos verificando a possibilidade do estudo com frutos oriundos da Amazônia, mas, no momento, não é o meu foco.
Enylson Xavier Ramalho
Achei interessante que vocês obtiveram o óleo de pequi já comercial. Gostaria de saber se vocês têm mais informações sobre esse mercado, se já há indústrias estabelecidas ou se ainda é um produto artesanal.
Guilherme José Maximo
Olá Enylson, obrigado! De fato, não conhecemos produções em larga escala, apenas produções artesanais. Sabemos que há algumas pequenas cooperativas de óleos amazonicos e do cerrado em algumas regiões que começaram a se estabelecer.
Enylson Xavier Ramalho
Entendi, obrigado. Acredito que estudos como o de vocês ajudarão bastante na consolidação do mercado de derivados de frutos regionais como o pequi. Parabéns!
Guilherme José Maximo
Obrigado!!
Amanda Mellissa B Oliveira
O que atrapalha a aceitação e o amplo consumo do pequi e seus derivados em outros estados?
Dhayna Oliveira Sobral
Destacaria como os parâmetros mais influentes nesse quesito alguns aspectos sensoriais característicos do fruto como sabor e aroma peculiares e fortes.
Amanda Mellissa B Oliveira
Muito interessante. Você já pensou na extração de compostos bioativos dos resíduos do fruto? Caso decida utilizar no futuro o fruto in natura.
Dhayna Oliveira Sobral
O óleo da polpa de pequi apresenta um elevado teor de carotenoides e em trabalhos futuros pretendemos caracterizar esse perfil. A extração desses compostos não é o foco no momento, mas é uma sugestão interessante que vale a pena ser repensada em outros trabalhos. Obrigada!
Preservar a memória da conferência e aumentar o alcance do conhecimento científico é a razão pela qual o Processo de Galoá foi criado.
Os trabalhos da conferência publicados aqui são de acesso aberto e nossa indexação mantém os trabalhos apresentado na conferência fácil de encontrar e citar.
Esse proceedings é identificado por um DOI , para usar em citações ou referências bibliográficas. Atenção: este não é um DOI para o jornal e, como tal, não pode ser usado em Lattes para identificar um trabalho específico.
Verifique o link "Como citar" na página do trabalho, para ver como citar corretamente o artigo
Dhayna Oliveira Sobral
Apesar do óleo de pequi ser amplamente comercializado, é um produto isento de registro e não é adotado pela grande indústria e consequentemente, ainda é pouco conhecido a âmbito nacional. Então, não foi possível encontrá-lo tão facilmente no comércio local influenciando no alto valor quando comparado aos demais óleos vegetais tradicionalmente comercializados. Além disso, a rastreabilidade não só da matéria prima como também dos processos de extração envolvidos se mostra como problemática, uma vez que, são parâmetros que influenciam na qualidade e características do óleo (perfil AG e TAG, comportamento térmico e afins) e estudos referentes a esse quesito ainda são escassos na literatura.
Rafael Fernandes Almeida
Nossa! Entendi