A ricota é considerada um queijo suave, não maturado e rico em nutrientes, contribuindo para uma alimentação saudável e de baixa caloria. O estudo teve o objetivo de identificar a presença de Salmonella sp. e de Listeria monocytogenes nas ricotas. Para isso, foram adquiridas 28 amostras de sete supermercados distintos da Cidade de João Pessoa-PB, sendo sete marcas, identificadas como: A (n=5), B (n=3), C (n=5), D (n=4), E (n=3), F (n=5), G (n=3), respectivamente, com lotes diferentes. A pesquisa de Salmonela sp envolveu as etapas de pré-enriquecimento, enriquecimento e diferenciável nos meios XLD, Hektoen Enteric Agar e Agar Bismuto Sulfito, incubados a 35±2 °C p/24 horas. A pesquisa de Listeria monocytogenes envolveu a etapa de pré-enriquecimento e enriquecimento seletivo no meio Ágar Seletivo para Listeria, incubando-se a 35 °C p/48 horas. Quanto à presença do patogênico Listeria monocytogenes, cinco (71,4%) marcas apresentaram resultados positivos, confirmando a contaminação: A (01 amostra), B (02 amostras), C (02 amostras), E (01 amostra), G (02 amostras). A presença desse micro-organismo foi um indicativo de que o produto ou suas matérias-primas não foram submetidos aos procedimentos higiênico-sanitários e tecnológicos adequados. Portanto, estas amostras estão em desacordo com os padrões contidos na Resolução nº 12/2001, que estipula a ausência deste micro-organismo em queijos de muito alta umidade. Salmonella sp. não foi isolada em 100% das amostras avaliadas, atendendo as especificações da legislação brasileira RDC nº 12/2001, que estabelece a ausência desse patógeno em alimentos.