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INFLUÊNCIA DO GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO PRESSURIZADO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE PECTINASES IMOBILIZADAS EM SUPORTE DE GELATINA ALGINATO DE SÓDIO

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As enzimas pectinases têm sido amplamente utilizadas em muitos segmentos industriais, como indústria de alimentos, têxtil, papel, e antifúngicos, entre outros. Com intuito de aumentar a viabilidade técnica e econômica na utilização destas enzimas em diversos processos, torna-se necessário buscar alternativas para aumentar a atividade enzimática e/ou a estabilidade. Neste contexto, no presente estudo investigou-se a influência de gás liquefeito de petróleo (GLP) pressurizado sobre a atividade enzimática de pectina liase (PMGL) e pectinametilesterase (PME) de pectinase comercial (Pectinex MASH), imobilizada em suporte de gelatina e alginato de sódio. Para avaliar os efeitos do tratamento sobre a atividade das enzimas, empregou-se metodologia de planejamento de experimentos (Planejamento fatorial 23), sendo que as variáveis independentes de estudo foram: pressão (30 a 270 bar), tempo de exposição (1 a 6ºh) e taxa de depressurização (20 a 100ºbar/min). A pressão e a taxa de despressurização exerceram efeitos significativos (p < 0,05) positivos sobre a atividade das enzimas, onde obteve-se um incremento de 46 % sobre a atividade inicial de pectina liase (270 bar, tempo de exposição de 1 hora e taxa de despressurização de 20 bar/min) e de 9 % sobre a atividade de pectinametilesterase (270 bar; tempo de exposição de 1 h; taxa de despressurização de 60 bar/min), respectivamente.