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O monitoramento de micotoxinas em alimentos é importante para a saúde pública, principalmente em produtos muito consumidos, como o pão. As técnicas mais utilizadas para avaliação e quantificação de micotoxinas são cromatográficas, onde a camada delgada é a mais simples e, se preparada adequadamente, torna-se um método exato e preciso. O objetivo do trabalho foi comparar a eficiência de métodos de extração de micotoxinas avaliando a recuperação das Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em massas de pão. Os métodos (QuEChERS) foram avaliados a partir de 5 g de amostras de pão fortificadas com Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 e extraídos com acetonitrila, acetonitrila: metanol ou hexano: acetona, e limpeza com sais. Alíquotas dos extratos foram secos, ressuspensos em benzeno e aplicados em placas cromatograficas DC- FertigfolienAlugramXtraSil G. A intensidade de fluorescencia foi determinada com auxilio do programa ImageJ. Entre os métodos testados os maiores percentuais de recuperação foram obtidos quando utilizado acetonitrila como solvente extrator. As recuperação foram de 87, 94, 81 e 85% para as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, respectivamente, estando de acordo com Ribaniet al., (2004), que estabelecem intervalos entre 70 e 120% para análise de traços. Os limites de quantificação do método foram de 2,5(AFB1), 0,8(AFB2), 1,7(AFG1) e 1,3(AFG2) µg/kg, todos abaixo de 5µg/kg, valor estabelecido pela Anvisa para aflatoxinas em alimentos. Dessa forma, a extração com acetonitrila mostrou-se promissora para extração de aflatoxinas de pão, associada à quantificação por cromatografia de camada delgada.