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SALADA DE FRUTAS MINIMAMENTE PROCESSADA ENRIQUECIDA COM Lactobacillus rhamnosus: UMA NOVA ALTERNATIVA PARA OS CONSUMIDORES DE PRODUTOS PROBIÓTICOS

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A matriz vegetal pode carrear culturas probióticas. Objetivou-se avaliar a viabilidade e a adesão de Lactobacillus rhamnosus em salada de frutas, além das características físico-químicas e microbiológicas do produto. Abacaxi, banana, goiaba, maçã, mamão e manga foram minimamente processadas e a salada elaborada com a mesma proporção das frutas. A salada foi imersa por 15 minutos em solução contendo 1010 UFC/mL da cultura probiótica de L. rhamnosus HN001, sendo o controle não adicionado da cultura. Determinou-se características microbiológicas, adesão por microscopia eletrônica de varredura (MEV), pH, acidez, °Brix, textura, vitamina C, carotenóides totais e aceitabilidade da salada armazenada a 8°C por até 120 horas. A contagem de L. rhamnosus foi de 8,49 Log UFC/g durante o período de armazenamento e a salada atendeu aos padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação vigente. Constatou-se por MEV que os tecidos das frutas serviram de abrigo para L. rhamnosus, havendo maior adesão em banana, maçã e goiaba. As saladas controle e contendo L. rhamnosus diferiram entre si quanto aos valores de pH e acidez (p<0,05). L. rhamnosus não alterou o °Brix e a textura das frutas da salada (p>0,05). Houve redução do teor de vitamina C ao longo do tempo em ambos os tratamentos e não se observou degradação (p>0,05) de carotenóides totais ao longo do tempo. As saladas foram bem aceitas pelos consumidores, com notas acima de 7,0 na escala hedônica de nove pontos para os atributos cor, sabor e impressão global. Portanto, saladas de frutas são consideradas veículos promissores de bactérias probióticas.