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PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS EM PELES DE COXA E SOBRE COXA DE FRANGOS QUE RECEBERAM FOLHAS DE OLIVEIRA (OLEA EUROPEA L.) NA DIETA

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A suplementação alimentar com folhas de oliveira é de grande interesse para a indústria devido a sua rica composição em compostos fenólicos como a oleuropeína e em ácidos graxos como oléico cis, linoléico, e linolênico principalmente. O estudo teve por objetivo avaliar o perfil de ácidos graxos em peles de coxa e sobre-coxa de frangos que receberam diferentes concentrações de folhas de oliveira (Olea europea L.) da variedade Ascolano na dieta durante período de armazenamento. Os frangos foram alimentados com três tratamentos: T1(sem folha de oliveira); T2 (com 0,05%) e T3 (com 0,10% na ração). Foram abatidos com 42 dias e armazenados a –18˚C/ 150 dias. Após a derivatização dos triacilglicerórios, os ésteres metílicos foram separados em Cromatógrafo Gasoso e identificados. Aos 30 dias de armazenamento o T3 apresentou maior concentração de ácido oléico cis (41,23%), diferindo estatisticamente do T1 (39,64%) e ao longo dos 150 dias de armazenamento não foram contatadas diferenças significativas. Até os 60 dias de armazenamento não foram constatadas diferenças significativas entre os tratamentos, e aos 90 dias, T1 apresentou maior concentração de ácido linoléico (24,58%) diferindo de T2 (18,97%) e T3 (18,79%). Quanto à concentração de ácido linolênico, até os 90 dias de armazenamento, não foram constatadas diferenças significativas, e aos 120 dias, T1 apresentou a maior concentração (1,45%), seguido por T2 (1,12%), e T3 (0,92%). Percebeu-se que a adição de folhas na dieta afetou significativamente somente a concentração de ácido oléico cis no T3 aos 30 dias, nas peles dos frangos.