Caracterização laringotraqueal de fêmeas de Tropidurus cf. torquatus (Wied-Neuwied, 1820) (Squamata, Tropiduridae): Resultados Preliminares

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Anatomia descritiva
  • Palavras chaves: Vocalização; Lagartos; Laringe; Traqueia; Anatomia; Tropidurus;
  • 1 Universidade de Brasília
  • 2 UnB

Caracterização laringotraqueal de fêmeas de Tropidurus cf. torquatus (Wied-Neuwied, 1820) (Squamata, Tropiduridae): Resultados Preliminares

Yasmim Barbieri Branquinho de Oliveira Oliveira

Universidade de Brasília

Resumo

A comunicação acústica é bastante conhecida em grupos como insetos, aves e anfíbios anuros, mas, ainda que menos explorada, está presente também entre os “lagartos”, sobretudo em representantes da linhagem Gekkota. Entretanto, estudos anatômicos descritivos sobre a região responsável pela vocalização nesses animais – a região laringotraqueal – ainda são escassos, dificultando a compreensão sobre a geração de sons por representantes deste grupo. Embora não existam estudos de vocalização de representantes da família Tropiduridae, evidências recentes de algumas populações de Tropidurus indicam uma possível comunicação acústica em representantes do gênero. Assim, neste estudo descrevemos a região laringotraqueal de fêmeas de Tropidurus cf. torquatus, investigando possíveis estruturas relacionadas à produção de vocalizações nesta espécie. Para tal, foram dissecados manualmente duas fêmeas da espécie sob microscópio estereoscópico. Resultados preliminares indicam a presença de dois corpos musculares, a saber: o musculus constritor laryngis, que posiciona-se horizontalmente na porção ventral da laringe, tendo origem no rafe medial e inserção na região dorsal desta estrutura; e o musculus dilator laryngis, que tem origem na porção dorsoposterior da laringe e orienta-se verticalmente até a parte anterior de cada aritenoide. Por fim, estudos e análises posteriores devem ser realizados para descrever as estruturas cartilaginosas, bem como avaliar a presença de variações intraespecíficas, além de dimorfismos ontogenético ou sexual. Estes resultados, ainda que preliminares, contribuem com dados inéditos para o entendimento da comunicação acústica em lagartos

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