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Objetivo: Avaliar a relação bidirecional entre duração de sono e sintomas internalizantes e externalizantes Métodos: A Coorte de Nascimento de Pelotas de 2004 recrutou 4231 crianças (2196 meninos) nascidas em 2004 em Pelotas, RS. Sintomas internalizantes e externalizantes de saúde mental foram avaliados usando o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) aos 6, 11, 15 e 18 anos, enquanto a duração do sono foi avaliada com dados coletados por acelerômetros ActiGraph nas mesmas idades. Foram utilizados Cross-lagged Painel Models com dados imputados para responder a pergunta de pesquisa. Resultados: Maiores pontuações na escala de sintomas externalizantes predisseram maior duração de sono dos 6 aos 18 anos (β=0,003; p=0,035), com maior força de associação no início da adolescência (dos 11 aos 15 anos, β=0,044; p=0,005) e dos 15 aos 18 anos (β=0,038; p=0,013), representando um acréscimo médio de 0,18, 2,28 e 2,64 minutos, respectivamente, na duração do sono nas 24 horas, em comparação aos que não apresentavam sintomas externalizantes. A maior duração de sono aos 11 e 15 anos predisseram discreta diminuição na escala de sintomas internalizantes (β=-0,032; p=0,027. No entanto, essa associação não se manteve estatisticamente significativa quando os extremos de idade (6 e 18 anos) foram incluídos na análise (p=0,379). Conclusão: Existe relação entre duração de sono e sintomas internalizantes e externalizantes, mais consistente no início da adolescência (11 e 15 anos). Problemas externalizantes predizem consistentemente mais longa duração do sono, enquanto a longa duração do sono pode levar a uma discreta diminuição de sintomas internalizantes.
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