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Objetivo: Investigar associação entre consumo de ultraprocessados (AUP) e a composição da microbiota intestinal em uma subamostra de participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004. Métodos: Foram incluídos 364 participantes. Utilizou-se dados de questionários de frequência alimentar, com período recordatório de 12 meses, coletados aos 6, 11 e 12 anos. Os alimentos foram classificados conforme grau de processamento utilizando classificação NOVA. O consumo de AUP, em gramas, foi incorporado em tercil nas análises. Dados de microbiota foram obtidos aos 12 anos por meio do sequenciamento do gene 16S rRNA de amostras fecais auto coletadas, com o kit Fe-Col. As medidas de diversidade alfa e abundância relativa em nível de filo foram avaliadas como desfecho. Modelos de regressão linear múltipla foram empregados para investigar a associação entre exposição e os desfechos, ajustando para fatores demográficos, socioeconômicos, de saúde, comportamento e dieta. Resultados: O maior consumo de AUP aos 12 anos associou-se a maior diversidade alfa (Chao1, Shannon Eveness e Simpson) na análise bruta, o que não foi observado após ajuste por variáveis de confusão. O maior consumo de AUP aos 11 anos foi associado ao aumento na abundância do filo Actinobacteria nos modelos bruto e ajustado (β ajustado = 0,31, IC95% 0,09;0,53, p = 0,006). Conclusões: Os resultados sugerem a influência do consumo de AUP sobre a composição da microbiota durante a adolescência, especificamente na abundância de Actinobacteria, que inclui gêneros importantes para manutenção de um ambiente intestinal saudável. Os dados corroboram a importância da dieta no microbioma intestinal.
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