Este trabalho apresenta uma pesquisa qualitativa baseda em um estudo de caso com ênfase na pesquisa-ação. Pretende-se compreender como ocorre o desenvolvimento e quais as dificuldades enfrentadas por alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) matriculados em salas regulares de ensino sem o direito de frequentar o Atendimento Educacional Especializado, a partir de conceitos trabalhados na Psicopedagogia. Observou-se a rotina de um aluno do terceiro ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública do município do Rio de Janeiro, durante o ano letivo de 2015. Concluímos, após análise, que o Psicopedagogo pode exercer um importante papel na inclusão deste alunado e proporcionar uma educação mais igualitária e efetiva através da transformação da cultura escolar e da diminuição / eliminação da ambiguidade legal. Atualmente o atendimento especializado é garantido por lei apenas para alunos com deficiência atestadas por laudo médico e não para os demais casos que necessitem de acompanhamento, contradizendo a política da educação inclusiva que aborda a questão do ensino efetivo para todos.