A inclusão escolar requer que os sistemas de ensino se reorganizem, a fim de garantir o acesso e a permanência dos alunos com deficiência na classe comum. Este estudo apresenta aspectos da Educação Infantil na perspectiva da Educação Inclusiva, considerando o ensino colaborativo como uma estratégia relevante neste nível de ensino. Assim, teve-se como objetivo descrever e analisar os limites e possibilidades da proposta colaborativa na visão do professor do ensino comum e o professor de Educação Especial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo, cujos dados foram coletados por meio do uso de entrevistas. Participaram desse estudo duas professoras, sendo uma da classe comum que lecionava na fase seis da Educação Infantil e que tinha matriculado em sua sala de aula um aluno com deficiência intelectual e uma professora da educação especial, que atuava na proposta colaborativa. A pesquisa foi realizada em uma escola de Educação Infantil da rede municipal situada em um bairro periférico do município de São Carlos/SP. A escola caracteriza-se como pré-escola, oferece ensino as crianças de 4 até 6 anos de idade. Os dados obtidos nas entrevistas foram transcritos na integra e posteriormente passaram por análises qualitativas e categorizações. Como resultado, pode-se constatar que os professores reconhecem a importância do ensino colaborativo como uma estratégia de apoio a inclusão escolar, porém tem dificuldades em coloca-la em prática devido a falta de formação neste modelo de serviço e dificuldade no horário de planejamento em conjunto. Desta forma, pode-se concluir que é necessário a oferta de informações referentes a temática e a reorganização dos momentos de encontro e planejamento dos professores.