AVALIAÇÃO IN VITRO ANTIBACTERIANA DO ÓLEO ESSENCIAL DE LIMA DESTILADA (Citrus Aurantifolia) SOBRE PATÓGENOS E PROBIÓTICO DE IMPORTÂNCIA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Oral
  • Eixo temático: Métodos Analíticos Aplicados em Alimentos
  • Palavras chaves: aditivos naturais; Microbiologia; Saúde pública;
  • 1 Universidade Federal Fluminense
  • 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • 3 Departamento de Tecnologia de Alimento / Universidade Federal Fluminense
  • 4 Departamento de Tecnologia de Alimentos / Instituto de Tecnologia / Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

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Resumo

Os alimentos são susceptíveis a diversas fontes de contaminação na cadeia produtiva, deste modo, a indústria busca alternativas que visam à segurança dos consumidores e a manutenção da qualidade do produto. Os conservantes naturais estão ganhando o mercado como forma de evitar os aditivos sintéticos associados a aspectos negativos pelos consumidores. O Brasil é um dos maiores produtores de frutas cítricas do mundo, gerando toneladas de insumos ao ano, que podem ser utilizados na produção de compostos para as indústrias, como os óleos essenciais (OE), extraídos de plantas, e, com potencial conservante. A ação antimicrobiana dos compostos dos OE depende dos microrganismos envolvidos e da matriz implicada, podendo interferir na produção de alguns produtos adicionados de probióticos. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a ação antibacteriana in vitro do OE de LD (Citrus Aurantifolia) sobre os patógenos Staphylococcus aureus (ATCC 25923) (Sa), Listeriamonocytogenes (ATCC 00673) (Lm) e Escherichia coli (ATCC 25922) (Ec) e também sobre o probiótico Lactobacillus casei 431® (Lc), pela técnica do antagonismo microbiano por: difusão em poços no agar, avaliação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM) pela técnica de microdiluição em caldo BHI. A concentração dos inóculos bacterianos foi ajustada com suspensão e escala de Mac Farland nível 0,5 (1,5 x 108 UGC/mL). A CIM foi confirmada com método colorimétrico (resazurina) e a CBM com semeadura em gota em placas com agar MH. O OE de LD apresentou ação inibitória sobre os três patógenos avaliados com CIM de 36mg/mL para Ec, 18mg/mL para Sa e 36mg/mL para Lm, e CBM de 36mg/mL para Ec, 36mg/mL para Sa e 144mg/mL para Lm. Entretanto, o OE e o LD não apresentaram ação inibitória sobre o probiótico Lc. Conclui-se que o OE de LD é uma possível alternativa a ser utilizada pelas indústrias de alimentos como conservante natural, podendo ainda ter seu emprego em produtos com adição de Lc sem o risco de inibição e interferência nas atividades desejáveis deste probiótico. Entretanto, estudos devem avaliar as características sensoriais dos produtos adicionados de OE e LD para melhor aceitação do consumidor.

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