A hepatite B é uma doença que está entre as principais infecções transmitidas verticalmente durante a gestação. Sabe-se que a imunoprofilaxia nos recém-nascidos diminui o risco de transmissão, motivo pelo qual há o uso de vacina e imunoglobulina específica como medidas preventivas. No entanto, sabe-se que em pacientes com alta viremia ( HbeAg reagente), a profilaxia pode ser menos eficaz, sendo, por tal motivo, necessários trabalhos que incluam avaliação de tais pacientes e seus prováveis fatores de risco associados. O presente estudo seleci onou gestantes acompanhadas no Pré-natal especializado do CAISM durante o período de 2005 a 2015 com o objetivo de avaliar a eficácia da imunoprofilaxia e as características clínicas e epidemiológicas dessa população. A amostra estudada foi de 25 gestantes, sendo 2 replicadoras virais ( HbeAg reagente). Apenas em 11 das pacientes se obteve os resultados das sorologias dos recém-nascidos. Foi observado que todos os recém-nascidos receberam a vacina e 90% a imunoglobulina específica. Em seguiment o pós-natal, 90% dos indivíduos não apresentaram evidência de infecção pelo vírus da Hepatite B, mesmo nos filhos de mães replicadoras virais. O resultado deste trabalho reforça a necessidade da prática de imunoprofilaxia neonatal em filhos de gestantes com Hepatite B. Não conseguimos avaliar o impacto nas replicadoras virais pela baixa ocorrência de hepatite B na população atendida em nosso hospital.