To cite this paper use one of the standards below:
INTRODUCTION AND OBJECTIVE: Osteosarcoma is a rare, malignant, primary bone tumor and usually affects long bones. There are two peaks in the incidence of this pathology, the first being in childhood and youth and the second, between the fifth and sixth decade of life; in childhood, the incidence is higher in females, and after 10 years, males are usually the most affected. It can be classified according to The Musculoskeletal Tumor Society (MSTS), which concisely classifies the prognostic factors; histologically, according to the dominant element present in the tumor; and it can also be classified using the Huvos Grade which categorizes the response to chemotherapy. It is already known that vascular endothelial growth factor (VEGF) is one of the major proangiogenic factors, and polymorphisms in the VEGF gene and its receptors (KDR) may influence tumor development. Thus, the aim of this study was to make an epidemiological, clinical and genetic profile (polymorphisms in VEGF-KDR genes) of patients with osteosarcoma. MATERIAL AND METHOD: The Human Research Ethics Committee of INTO approved this case study (17373613.8.0000.5273). Forty-eight patients diagnosed with osteosarcoma were recruited and analyzed as for age, sex, body-mass index (BMI), height, type of bone affected, metastasis, recurrence, histological classification, Huvos grade, MSTS classification and frequency of the VEGF-KDR polymorphisms. A genotyping of VEGF and KDR polymorphisms was performed using the TaqMan system. RESULTS AND CONCLUSION: The age of the cases was 20.04±10.14 years, either most frequent (58%) in the age group from 15 to 29 years old. Twenty-seven (56%) of the cases were female and the anthropometric characteristics such as BMI and height were 21.61±4.32 kg/m2 and 1.63±0.14 cm, respectively. Regarding the clinical features of the study population, 44 (92%) showed tumor location in long bones (67% femur, 17% tibia, 4% fibula and 4% humerus), 7 (15%) have metastasis, 35 (73%) have absence of recurrence, 15 (31%) presented MSTS classification as stage II B and histological classification as osteoblastic or chondroblastic (15% and 6%, respectively). In addition, among 23 cases who underwent chemotherapy were predominate the Huvos Grades III and I (27% and 6%, respectively). Variant alleles frequencies of the VEGF (1154G>A, 2578C>A, 460G>C, 405G>C, 936C>T) polymorphisms were 17.5%, 42.5%, 45%, 37.5% and 12.5%, respectively. While the variant alleles frequencies of the KDR 604T>C, 1192 C>T, 1719T>A polymorphisms were 52.5%, 25% and 15.8%, respectively. It is becoming increasingly important to derive data from different populations to build a database which can then be used in future investigations to a better understanding of the genetic, epidemiological, clinical and environmental factors affecting risk to development osteosarcoma, beyond to promote an individualized therapy, contributing to the reduction of recurrences and metastases.
Bruno Ricardo Barreto Pires
Boa tarde, Jade! Primeiramente, parabens pelo seu trabalho. Colocarei alguns topicos aqui com algumas duvidas que tive em relacao ao trabalho apresentado:
1) Na sua observacao, as alteracoes nas frequencias dos alelos avaliados para VEGF e KDR estao mais relacionadas a ganho ou perda de funcao dos respectivos genes?
2) Exitem diferencas na frenquencia dos alelos estudados na populacao brasileira em relacao a outros paises?
3) Voces conseguiram observar alguma correlacao entre uma das alteracoes descritas com algum perfil clinico especifico, como estadiamento, metastase ou recorrencia?
Novamente, parabens pelo trabalho e sucesso na sua carreira!
Juliana Cazarin de Menezes
Boa tarde, Jade. Gostaria de parabenizar você e seus colaboradores pelo trabalho. Deixo algumas perguntas sobre o trabalho:
1) Há quanto tempo você está inserida nesse projeto? Qual foi a sua contribuição nos dados obtidos? Quais são os maiores aprendizados que você obteve no desenvolvimento desse projeto?
2) O que motivou a escolha específica desses polimorfismos em VEGF e KDR? Vocês já correlacionaram esses polimorfismos com características clínico-patológicas desses pacientes?
3) Você poderia explicar um pouco melhor o Huvus Grade? O que significa o estadiamento I II e III?
JADE PIRES NASCIMENTO
Boa tarde Bruna! Muito obrigada pela parabenização e pelas suas perguntas, seguem minhas respostas:1) Estou inserida no projeto a aproximadamente 2 anos. Mesmo com a minha entrada no projeto depois de seu início, eu participei de todas as etapas de obtenção destes dados (recrutamento de sujeitos, extração do material genético e genotipagem), bem como elaboração das frequências e médias relatadas no trabalho (esse trab. faz parte de um projeto maior, que recruta pacientes com tumores ósseos tratados no INTO. Aprendi e continuo aprendendo sobre os “bastidores” da pesquisa científica, como ser pesquisador é um trabalho de muita perseverança e como se faz necessário o aumento de número de estudos que envolvam o osteossarcoma, principalmente dentro do país, uma vez que essa é uma doença rara e com baixa taxa de sobrevida.2) A motivação da escolha destes polimorfismos está relacionada com a existência de estudos relatando que polimorfismos no gene que codifica o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) e do gene que codifica o seu receptor (KDR), estão relacionados ao desenvolvimento de alguns tipos de cânceres. Essa correlação será realizada em breve, através da execução de artigo com minha colaboração.3) Huvos Grade, ou em português, Índice de Huvos, é um tipo de classificação realizada através da avaliação da peça cirúrgica após a quimioterapia pré-operatória (neoadjuvante). Essa classificação categoriza o grau de necrose tumoral após a quimioterapia, que pode ser Grau I (sem efeito da quimioterapia); Grau II (resposta parcial à quimioterapia com mais de 50% de necrose tumoral); Grau III (tumor viável presente com mais de 90% de necrose) e Grau IV (sem tumor viável). A partir disso é possível realizar um possível prognóstico do paciente.
Juliana Cazarin de Menezes
Obrigada pelas respostas, Jade. Fico feliz que você tenha participado de todas as etapas do estudo. Muito sucesso para você e para o seu grupo no seguimento do projeto.
Preserve the memory of the conference and increase the reach of the scientific knowledge is the reason why Galoá Proceedings was created.
The conference papers published here are open access, and our indexing keeps the papers presented at the conference easy to find and cite.
This proceedings is identified by a DOI , for use in citations or bibliographic references. Attention: this is not a DOI for the paper and as such cannot be used in Lattes to identify a particular work.
Check the link "How to cite" in the paper's page, to see how to properly cite the paper
JADE PIRES NASCIMENTO
Boa tarde, Bruno! Muito obrigada pela parabenização e pelas perguntas!Acredito que para a maior parte das suas perguntas seria necessária realização de um estudo caso-controle, uma vez que neste trabalho foi somente realizado um estudo de série de casos. Mas felizmente, está em andamento a realização de um artigo do tipo caso-controle, com a minha colaboração e de outros autores. Para que assim possamos fazer associações.1) Para responder a esta pergunta eu precisaria realizar um trabalho comparativo (caso-controle), uma vez que somente com as informações de frequência do trabalho atual eu só consigo relatá-las e compará-las com as da literatura.2) Através da comparação realizada entre a literatura de outros países e população de pacientes tratados no INTO, eu pude observar que a frequência dos alelos nos polimorfismos KDR -604 T>C e KDR 1192 C>T, foi maior em alelos selvagens. Mas será necessário buscar mais artigos estrangeiros e brasileiros para poder fazer essa comparação.3) Acredito que quando perguntou sobre alguma “correlação entre uma das alterações descritas” estava se referindo aos polimorfismos e características clínicas. Em breve, poderei fazer essa correlação, com o prosseguimento do artigo que participo da execução como mencionado anteriormente.Mais uma vez, muito obrigada pelas suas perguntas, foram fundamentais para crescimento profissional e até mesmo pessoal. Abraço!
Bruno Ricardo Barreto Pires
Obrigado, Jade! Voce respondeu bem a todas as perguntas. Mais uma vez, parabens pelo trabalho.