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PADRONIZAÇÃO DA TÉCNICA DE COLANGIOGRAFIA PERCUTÂNEA EM CÃES

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A ocorrência de processos obstrutivos das vias biliares na espécie canina não é rara. O sinal clínico prevalente do portador de obstrução biliar é a icterícia e o paciente com suspeita desta patologia deve ser submetido a métodos de diagnóstico por imagem que visam identificar a etiologia e local de obstrução1. A ultrassonografia, radiografia convencional e tomografia computadorizada podem diagnosticar ou auxiliar no diagnóstico das obstruções biliares, porém, apresentam restrições como a dependência de operadores habilidosos, sensibilidade insuficiente e inviabilidade de realização, seja por alto custo ou equipamentos inacessíveis1,2. Considerando que não estão bem definidas as indicações para exploração cirúrgica em pacientes com suspeita de obstrução biliar, vários animais são encaminhados para a cirurgia antes da obtenção de um diagnóstico preciso, que muitas vezes descartaria procedimentos de alta invasividade1. Por conseguinte, o presente trabalho objetivou padronizar a técnica de colangiografia percutânea em cães, possibilitando a avaliação semiológica das vias, identificação e caracterização das colangiopatias obstrutivas que acometem a espécie canina.