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Influência do ambiente sobre a forma de corpo em girinos do gênero Melanophryniscus (Anura: Bufonidae)
Marcos Rafael Severgnini
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Crie um tópicoA interação fenótipo-ambiente é um aspecto chave para compreender como padrões morfológicos surgem e são mantidos na natureza. Interessantemente, girinos de Melanophryniscus são um bom modelo para estudar esse aspecto, já que ocupam pelo menos três habitats (i.e., poça, riacho e bromélia), porém têm formas de corpo muito semelhantes. Aqui, testamos se girinos de 17 espécies de Melanophryniscus que ocorrem em diferentes habitats possuem forma de corpo diferentes utilizando Phylogenetic Generalized Least Squares. Usamos morfometria geométrica posicionando 15 marcos anatômicos para vista lateral e 10 para dorsal. Para testar se a diferença na forma é gerada por taxas de evolução distintas em cada hábitat utilizamos um método filogenético comparativo baseado no Movimento Browniano para dados multivariados. Ademais, testamos se espécies próximas filogeneticamente possuem formas de corpo semelhantes utilizando um teste de sinal filogenético para dados multivariados. Para visualizar os dados construímos um espaço de formas filogenético. Girinos de riacho, poça e bromélia ocuparam extremos distintos do espaço de formas na vista lateral, independente do parentesco filogenético. Padrão semelhante se repete para vista dorsal. A taxa de evolução da vista lateral de larvas de riacho foi 7,1 x 10-4, enquanto os de poça é 1,1 x 10-3 e bromélia 1,7 x 10-4. Para vista dorsal, as taxas são 1,7 x 10-3, 2,3 x 10-3, 2,6 x 10-4. Porém, as diferenças nas taxas não foram significativas para nenhuma das vistas. Espécies próximas filogeneticamente não tiveram forma de corpo similar em ambas as vistas, porém a forma foi influenciada pelo ambiente. Esses resultados sugerem que processos adaptativos atuaram especificamente para alterar a forma independente da proximidade filogenética entre as espécies.
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