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Evolução do formato de células vermelhas sanguíneas numa radiação continental de peixes
Diogo B. Provete
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Crie um tópicoO tamanho e formato de células sanguíneas podem fornecer informações sobre estratégias de história de vida em vertebrados. No entanto, pouco se sabe sobre como o formato dessas células evoluiu em resposta a fatores ambientais e qual o papel do parentesco na sua morfologia. Aqui, analisamos a morfometria de hemácias numa radiação continental de peixes testando hipóteses de que o parentesco filogenético está relacionado à ocupação do espaço de formas. Coletamos amostras de sangue de 5 exemplares de 15 espécies de peixes ósseos de seis ordens. Exemplares foram anestesiados em eugenol e o sangue foi coletado por punção caudal. O esfregaço sanguíneo foi corado com May Grünwald-Giemsa White. Medimos área, perímetro e diâmetro das hemácias e dos núcleos em 50 células de cada exemplar. Com isso calculamos o volume da hemácia e do núcleo, razão núcleo:citoplasma e fator forma. Realizamos uma Análise de Componentes Principais filogenética utilizando uma filogenia datada e construímos o espaço de formas filogenético. Calculamos o sinal filogenético para dados multivariados utilizando os dois primeiros autovetores e a taxa de evolução para cada terminal e nó da filogenia. Por fim, testamos se a posição das espécies na coluna d’água influencia o formato das hemácias com um PGLS multivariado. O formato das hemácias parece ter evoluído de maneira não estacionária ao longo da filogenia, já que o padrão de ocupação do espaço de formas não reflete o parentesco (Kmult=0.5889; P = 0.224). Concordante, as taxas de evolução foram heterogêneas entre espécies, com um aumento expressivo em Synbranchus. O habitat não explica o formato das hemácias (F2,12=1.867; P = 0.143; R2 parcial = 0.237). O formato das hemácias parece ter evoluído em resposta a múltiplos mecanismos evolutivos.
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