Dimorfismo sexual de estruturas relacionadas à olfação em Parotocinclus maculicauda (Teleostei: Siluriformes: Loricariidae)

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Apresentação Oral
  • Eixo temático: Morfologia funcional
  • Palavras chaves: Hypoptopomatinae; Morfologia; morfometria geométrica;
  • 1 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Dimorfismo sexual de estruturas relacionadas à olfação em Parotocinclus maculicauda (Teleostei: Siluriformes: Loricariidae)

Laura Viana Montojos Montojos

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Dimorfismo sexual secundário é facilmente encontrado na família Loricariidae. Ocorre na subfamília Hypoptopomatinae um em particular, pouco descrito, com modificações das estruturas relacionadas a olfação de machos. O estudo descreve o dimorfismo sexual secundário em Parotocinclus maculicauda, Hypoptopomatinae. Realizamos análises de morfometria geométrica da cabeça em 89 exemplares. Os indivíduos foram sexados e fotografados. Marcos anatômicos foram registrados utilizando o programa tpsDig2. Análises de regressão, PCA e discriminante foram feitas no MorphoJ. A regressão foi feita para investigar a alometria e remover seus efeitos nas análises seguintes. Contamos lamelas olfativas para correlacionar número de lamelas, sexo e tamanho. A morfologia do cérebro foi examinada. Para a regressão, menos de 15% da forma é explicada pelo tamanho em ambas as vistas lateral e dorsal. Para o PCA dorsal, o PC2 (21,8%) dividiu machos e fêmeas, onde machos atingem valores maiores com focinhos mais largos e narinas maiores e fêmeas valores mais baixos, com características opostas. Na PCA lateral, a divisão entre machos e fêmeas é clara com a junção dos (PC1 e PC2), onde machos atingem maiores valores em ambos os eixos e fêmeas valores menores, com ênfase nas mesmas características da parte dorsal junto com uma cabeça mais alta. A discriminante dorsal identificou corretamente todos os indivíduos e na lateral 2,2% foi identificado errado. Validação cruzada mostrou erros menores que 15%. Análises de número de lamelas indicaram aumento para ambos os sexos junto com o tamanho, mais enfatizado em machos que, quando maduros, apresentam mais lamelas que fêmeas. A função desse dimorfismo ainda não foi descrita, mas sua existência certamente tem um papel fundamental na reprodução dessa espécie.

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