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ANÁLISE DE PROCESSOS GERENCIAIS NO SETOR DE RAIO X EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO 24 HORAS DO PARANÁ

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Todas as instituições de saúde do Brasil, públicas ou privadas, são regulamentadas por leis, portarias e resoluções federais, estaduais e municipais. As Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas (UPAs), integrantes do Sistema Único de Saúde e regidas pelo governo, devem ser fiscalizadas quanto ao cumprimento dessas normativas visando a proteção e segurança dos pacientes e funcionários. É fundamental, segundo o Conselho Federal de Medicina, que o prontuário (dados de atendimento) seja armazenado corretamente e liberado a terceiros apenas mediante o consentimento do paciente. A ausência de arquivamento das informações, principalmente radiografias, podem ocasionar repetições dos exames e, consequentemente, maior detrimento aos pacientes. O funcionamento preciso dos aparelhos, as condições adequadas das estruturas e o treinamento dos funcionários também garantem maior qualidade de atendimento e proteção a todos os envolvidos. Analisando a existência de inconformidades no setor radiológico de uma UPA em funcionamento há dois anos, em um município do Paraná, de acordo com a legislação predeterminada, foram identificadas as seguintes falhas: uma câmara escura sem iluminação, vedação adequada e sistema de exaustão funcional (exigidos pela Portaria 453/98); um equipamento de raios x nunca verificado quanto ao seu desempenho; inexistência de um programa de treinamento para os funcionários; arquivamento impróprio de radiografias dos pacientes com sequencial descarte; livro de registros manual sem confirmação de veracidade das informações. Os problemas encontrados no setor geram questionamentos sobre as vistorias realizadas desde a inauguração em 2014 e das habilidades de gestão do órgão responsável pela unidade.