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A utilização de séries temporais na detecção de distúrbios florestais mais complexos vem ganhando relevância nos últimos anos. O algoritmo BFAST é um dos modelos desenvolvidos para capturar essas alterações, indicando mudanças e tendências. Assim, pretendeu-se identificar áreas florestais com distúrbios em 2020 considerando o seu comportamento entre 2016 e 2019. Para tanto, utilizou-se séries temporais de NDVI derivados de imagens do Landsat disponibilizado pelo projeto BDC, e do algoritmo "BFAST_monitor", utilizando o estado do Maranhão como área de estudo. Do total monitorado (127.072 km²) foram identificadas 36.521 km² com algum tipo de distúrbio, deste total cerca de 15% são em áreas vulneráveis (com declínio na tendência), 35% em áreas sem tendência e 50% em áreas em crescimento. A área mapeada com distúrbio é considerado pequena, pois o modelo apresentou baixa acurácia do usuário para a determinação de distúrbios, evidenciando que muito dos distúrbios não foram corretamente classificados.
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