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Apresentação/Introdução
Nos últimos cinquenta anos, alguns estudos demonstram que violência contra crianças e adolescentes no Brasil vem se tornando um grande problema de saúde pública. Tal fenômeno causa sofrimento físico e mental. O presente estudo tem como objetivo estudar o perfil de crianças e adolescentes vítimas de violência no município do Rio de Janeiro e sua distribuição geográfica no período entre 2011 a 2014.
Objetivos
Analisar o perfil de crianças e adolescentes vítimas de violência notificados no SINAN no município do RJ entre 2011 a 2014 e identificar os tipos de violência sofridos por criança e adolescentes e a distribuição espacial dos casos.
Metodologia
Estudo ecológico com base nos dados secundários do SINAN. Foram incluídos todos os casos de violência interpessoal e autoprovocada, notificadas pelos profissionais de saúde. Serão analisadas as variáveis contidas na ficha classificadas em relação à vítima, ao agressor, caracterização da violência e ao encaminhamento realizado. Sobre à vítima: raça/cor, idade, sexo, escolaridade, deficiência, bairros. Sobre a violência: local da ocorrência, tipo de violência e unidade notificadora. Dados processados por estatístico pelo programa estatístico R, versão 3.3.0. O gerenciamento dos mapas, utilizado o Sistema de Informação Geográfica TerrView 4.2.0.
Resultados
Dos 6075 casos de violência contra crianças e adolescentes notificados de residentes do município do RJ, 41,05% do masculino e 58,95% do feminino. Na infância, a forma de violência mais predominante consiste a negligência 58,8% e a sexual 53,5%. Os adolescentes sofrem mais de violência física 72,4% e autoprovocada 96,76%. A violência sexual acomete mais o sexo feminino, 82,29%. Quanto a raça/cor cerca de 59% são de pretos e pardos. Na violência sexual o autor de violência é prioritariamente do sexo masculino, 93,73%. As notificações são realizadas em cerca de 99% por unidades públicas de saúde, hospitalares ou de atenção primária. As unidades que mais notificam são as hospitalares com 80%.
Conclusões/Considerações
Atualmente os casos se concentram nas regiões mais pobres do município, os casos são notificados em sua maioria por unidades públicas e hospitalares. Os hospitais públicos atendem pessoas residentes nos bairros mais pobres do município. Estratégias como treinamentos e sensibilização de equipes de saúde precisam de ampliação e fortalecimento objetivando além da democratização do conhecimento a melhoria qualitativa e quantitativa da notificação.
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