HISTÓRIA VACINAL E SOROLÓGICA PARA HEPATITE B ENTRE DOCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

Vol 1, 2018 - 101536
Comunicação Oral Curta
Favoritar este trabalho
Como citar esse trabalho?
Resumo

Apresentação/Introdução
A saúde do trabalhador docente, por muito tempo não foi analisada segundo o contexto de inserção no trabalho e seu processo saúde-doença. Tem se feito necessária a investigação da saúde destes trabalhadores, principalmente no que diz respeito a vacinação deste grupo, tendo em vista a proteção para doenças imunopreviniveis, bem como a disponibilidade nos imunobiológicos pelo Programa Nacional de Imunização.


Objetivos
Estimar a prevalência de vacinação para hepatite B e realização do Anti-Hbs para comprovação sorológica da imunidade.


Metodologia
Trata-se de um estudo transversal, realizado com 340 docentes de uma universidade pública da Bahia, selecionados, aleiatoriamente por amostragem estratificada por departamento e tipo de vínculo empregatício. Utilizou-se questionário autoaplicável que avaliou perfil sociodemográfico dos docentes, características do trabalho, hábitos de vida e história vacinal. A vacinação foi avaliada por meio do histórico de vacinação do calendário do adulto. Foram estimadas as prevalências das vacinas e situação sorológica da imunidade.Para análise dos dados foi utilizado programa estatístico StatisticalPackage for Social Scince, versão 23. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da UEFS


Resultados
Com relação aos dados sóciodemográficos 52,0% dos trabalhadores eram do sexo feminino, com faixa etária mais prevalente entre 25 e 46 anos (51,1%), casados (70,3), com filhos (70,6%) e 70,3% fizeram autoavaliação positiva sobre sua saúde. Sobre a situação vacinal para o calendário do adulto do PNI os docentes universitários, estiveram vacinados: para hepatite B (57,9%); sendo que apenas 35,9% relataram que completaram o esquema com três doses e 42,8 com duas doses do imunobiológico. A respeito da verificação da soroconversão após a completude do esquema, o Anti-Hbs foi realizado por 43, 3% dos trabalhadores. Destes, 35,0% referiram que ficaram imunes à doença.


Conclusões/Considerações
A vacinação completa, somada à comprovação sorológica é uma avaliação imprescindível na prevenção da transmissão ocupacional da hepatite B e indica a possibilidade de se alargar as intervenções de prevenção e de proteção. Enfrentar as barreiras relacionadas ao ato de imunizar-se ainda é uma tarefa que demanda um compromisso contínuo da área de vigilância em saúde do trabalhador, para que se assegure o caráter real de proteção a esse grupo

Instituições
  • 1 UFRB
  • 2 UEFS
Eixo Temático
  • Produção, Trabalho e Saúde do Trabalhador