Anais da III Semana Acadêmica de Pesquisa, Extensão e Inovação da UEMASUL

O projeto “Territórios de Experiências: brincadeiras, conhecimento, expressão e apreciação estética na primeira infância” teve como objetivo proporcionar à comunidade infantil de Imperatriz e região a alfabetização do olhar e dos sentidos por meio do acesso aos bens culturais disponíveis no Museu/CPAHT e na Brinquedoteca/Uemasul. A primeira etapa contou com estudo de referências teóricas sobre infância, cultura material e imaterial e memória, bem como a análise de documentários, a partir dos quais pode-se sensibilizar nosso olhar para as necessidades e os interesses das crianças. Tradicionalmente, os museus, bibliotecas, academias de arte etc. são organizados para atender o público adulto. Porém, quando frequentados desde a infância propiciam uma alfabetização do olhar, essencial à apropriação cultural e o desenvolvimento do pensamento crítico da criança. Os estudos nos fundamentaram para as atividades que seriam realizadas em campo, isto é, nas escolas, bem como nos espaços extensionistas citados. Para aproximação com os sujeitos alvo do projeto, realizamos uma vista mediada ao Museu CPAHT, exploração livre dos brinquedos da Brinquedoteca e um circuito motor com brincadeiras diversas com as crianças, entre quatro e cinco anos, da Escola Municipal Espaço Infantil Maranatha. Realizamos as atividades de modo que todas tivessem acesso aos territórios de experiências propostos. Entretanto, a pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 (Covid-19) ocasionou a suspensão das aulas e fechamento das universidades e escolas no mundo e, a partir disso, as atividades do projeto tiveram que passar por modificações sem representar risco de contaminação. Alternativamente, as lives ganharam notoriedade nas plataformas de vídeo como o YouTube e dessa forma compartilhamos conhecimentos acerca da criança alcançando mais indivíduos. Temas como: “As Crianças e a Literatura", “Brincar com a Natureza” e “Infância, tecnologia e tempos para o brincar” referentes ao projeto “Territórios de Experiências” foram abordados, evidenciando a criança como agente competente que participa da construção cultural.