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RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO EM UM HOSPITAL PÚBLICO DA GRANDE SÃO PAULO

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Introdução: O prontuário eletrônico do paciente- PEP veio suprir as necessidades operacionais dos setores, promover integração e interação de dados, permitir total acesso às informações produzidas, facilitar acesso rápido, auxiliar na tomada de decisão e fornecer um banco de dados para pesquisa. Objetivo: Relatar o processo de implantação do prontuário eletrônico num hospital público da grande São Paulo. Metodologia: Em 2004 o hospital iniciou a digitalização de documentos de prontuário. Em 2008, diante da necessidade de maior utilização do ERP (Enterprise Resource Planning) para a incorporação dos processos assistenciais e viabilizar o PEP, iniciou o processo de busca e avaliação de outros ERP. Houve elaboração da lista com os requisitos funcionais e questionário técnico para avaliação de sistemas de informação. Em 2009, iniciou a avaliação funcional, visitas e grupos de trabalho com profissionais operacionais envolvidos para a escolha do melhor sistema. Em 2012 ocorreu o processo de implantação e estruturação do PEP com início das evoluções e prescrições estruturadas em todos os setores do hospital, a implantação das fases de iniciação/planejamento, grandes cadastros, mapeamento de processos e análises de aderência, parametrizações, treinamentos, teste piloto e processo de virada e acompanhamento. Em 2013 o hospital avançou na implantação do PEP, com o incremento do Gerenciamento Eletrônico de Documentos-GED e ampliação para 100% do Ambulatório. A implantação se estendeu ao centro cirúrgico, centro de parto normal e pronto atendimento. Para a incorporação do PEP houve aumento de capacidade de processamento dos servidores em 800%, aumento de 50% de computadores, ampliação de 50% para 90% do quadro de colaboradores com senha ERP e 120 treinamentos com total de 880 horas. Resultados: Atualmente 90% dos processos eletrônicos estão implantados. Como melhoria no registro de informações de documentos, ressalta-se o relatório de alta, com conformidade de preenchimento de 93% em 2014 para 97% em 2016. Conclusão: Para a concretização deste projeto foi importante o envolvimento de todos, desde a alta direção até os colaboradores da ponta, assim como a implantação gradual e contínua do sistema, o que permitiu maior segurança na revisão dos processos e melhoria nos registros em prontuário.