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FARMÁCIA CLÍNICA EM PEDIATRIA NO CONTROLE DA ASMA: A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA

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Asma é uma doença inflamatória crônica. Quando não tratada, pode apresentar-se com quadro grave e, algumas vezes, fatal [1]. Contudo, observa-se que a terapia preventiva proporciona maior segurança e resposta ao controle da doença. A educação do usuário tem papel fundamental no manejo da asma [2]. Em pediatria, a orientação colabora para a adesão do paciente ao tratamento e motiva sua participação no cuidado. Neste contexto, o serviço clínico farmacêutico em pediatria possibilita o acolhimento e a promoção do autocuidado. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de experiência do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, no emprego de conceitos de saúde ampliada aos pacientes diagnosticados com asma. As orientações para o controle da asma consistem em informações fornecidas aos pacientes, em consultório farmacêutico. As principais recomendações incluem necessidades de ajuste no aprazamento, informações sobre efeitos adversos esperados e educação do usuário, visando autocuidado apoiado. O farmacêutico ao realizar a orientação terapêutica, utiliza ferramentas envolvendo a comunicação verbal e não verbal [3]. As estratégias da farmácia clínica para permear as barreiras socioculturais dos usuários pediátricos, envolvem a utilização de material pedagógico composto por vídeos, orientações escritas, simbologias através de sinais e adesivos indicadores e utilização de programas para celulares para a fixação das informações. A experiência do serviço clínico farmacêutico do Hospital da Criança de Brasília demonstra a importância da apropriação das informações pelo paciente e seu cuidador, com relação ao tratamento estabelecido. Este relato busca evidenciar a experiência prática do primeiro consultório farmacêutico em pediatria na rede pública do Distrito Federal. A materialização das ações do farmacêutico clínico, no controle da asma, contribui para o aprimoramento do conceito de saúde ampliada, no uso de tecnologias leves e ganhos na qualidade de vida do paciente. REFERÊNCIAS [1] Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas, Brasília, 2010. [2] Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia para o Manejo da Asma. J Bras Pneumol; v.38, 2012. [3] Ministério da Saúde. Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde; Brasília, 2014.