ANS - Qualificação da Saúde Suplementar: equívocos na comparabilidade

Vol. 1, 2019. - 118847
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Resumo

Introdução: índices, conjunto de dados seguros/válidos, enfocando determinado conceito e mantidos por período prolongado de tempo; algo direcionando atenção a fato ou condição. Rácio, relação entre duas grandezas em valor absoluto ou percentagem, e objetiva identificar aspectos da gestão: facilidade/rapidez de cálculo; comparabilidade intra/inter empresas; utilização informação acessível; possibilidade conclusões imediatas. Objetivo: analisar coerência Indicadores de Desempenho de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) com literatura. Metodologia: pesquisa IDSS e ANS (2015/2018). Resultados: 1) indicadores/pesos sofreram alterações anuais, impossível comparabilidade período mínimo de 3 anos, conforme literatura específica. 2) enviesamento avaliações de autogestões (sem fim lucrativo e peculiaridades de assistidos) com mesmos critérios das demais operadoras de mercado; 3) porte operadora não levado em conta, por isso resultado da avaliação não condiz com a realidade (impacto de uma reclamação em operadora de pequeno porte gera classificado no nível 3 no monitoramento da garantia de atendimento, o que não é razoável); 4) consultas realizadas por médicos particulares, sem conhecimento da operadora, levam ao entendimento da ANS que não houve atendimentos; 5) interferência na escolha do atendimento (tipo de parto; generalista x especialistas), pois Agência não prevê liberdade de escolha dos beneficiários, confundindo privado com público. Conclusão: Indicadores/pesos precisam ser consistentes e abranger mínimo de 3 anos para que comparabilidade produza conclusões sustentadas e seguras, e informe ao consumidor real situação das operadoras. Entendemos ser necessário que o benchmarking ocorra em termos de médias setoriais, consideradas comparáveis e de referência (mesma modalidade e porte), visando correta identificação da posição relativa da empresa analisada, e evolução ao longo do tempo. Índices influenciados por fatores culturais e socioeconômicos causam distorção/vieses insustentáveis (repetidos anualmente), por isso entendemos devam ser excluídos da avaliação. Necessária avaliação programas de prevenção por impacto. Bibliografia: Fitz-enz,J. 2001. Retorno do Investimento em Capital Humano;.Mota, A.G, Custódio, C. 2012. Finanças de empresas. Portugal: bnomics.

Instituições
  • 1 MÚTUA DOS MAGISTRADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Eixo Temático
  • Gestão em Saúde