Para citar este trabalho use um dos padrões abaixo:
Perfil energético e estrutural de Reações tio-Michael entre derivados tio-enulosídicos e etanotiol
João Bosco Paraiso da Silva
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Agora você poderia compartilhar comigo suas dúvidas, observações e parabenizações
Crie um tópicoCálculos MP2/6-311++G(d,p) foram usados para estudar a influência da substituição de oxigênio por enxofre na estrutura de derivados tio-enulosídicos na reação tio-Michael com etanotiol. A substituição mencionada impacta principalmente na altura da barreira de energia. Mudanças expressivas na polaridade do estado de transição também são observadas nesta substituições.
Vinícius Bonatto
Olá João, parabéns pelo trabalho. Fiquei com algumas dúvidas, se puder me esclarecer, fazendo favor. 1 – Para os cálculos, você utilizou SH ou S- na representação da cadeia lateral da cisteína? 2 – Você mostrou que quando X=S a barreira de energia é menor do que quando X=O e disse que isso se deve ao fato do comprimento da ligação do enxofre que seria do resíduo de cisteína, mas será que isso não está mais relacionado ao fato do S estar fazendo com que o Carbono que estará sofrendo o ataque nucleofílico ficar mais eletrofílico? 3- Quando Y=S também foi observado a mesma magnitude na mudança da barreira de energia do que quando Y=O, se puder comentar um pouco mais sobre isso, acredito que isto também esteja relacionado com a minha pergunta 2. 4- Só um comentário, esses grupos formam uma ligação química irreversível com a enzima, os valores que você obteve de energia livre para o TS ajudam a confirmar isso, não sei se você chegou a notar ou fazer uma correlação com isso. 5- Se isso estiver afetando de fato a reatividade dos compostos, talvez os compostos com S por, aparentemente, serem mais reativos também apresentarão uma maior potência na inibição da CRM1, claro, pensando somente na formação da ligação química covalente irreversível sem considerar as interações não covalentes com o alvo.
Com ~200 mil publicações revisadas por pesquisadores do mundo todo, o Galoá impulsiona cientistas na descoberta de pesquisas de ponta por meio de nossa plataforma indexada.
Confira nossos produtos e como podemos ajudá-lo a dar mais alcance para sua pesquisa:
Esse proceedings é identificado por um DOI , para usar em citações ou referências bibliográficas. Atenção: este não é um DOI para o jornal e, como tal, não pode ser usado em Lattes para identificar um trabalho específico.
Verifique o link "Como citar" na página do trabalho, para ver como citar corretamente o artigo
João Bosco Paraiso da Silva
Olá Vinicius
Obrigado pelos seus comentários. Com relação a suas dúvidas: 1) Nos cálculos eu usei como sistema modelo para representar a cisteína o etanotiol, ou seja, CH3CH2SH. Usei SH, pois precisava do hidrogênio no produto da reação. 2) Seu raciocínio sobre o aumento da eletrofilicidade do carbono no qual o enxofre se liga foi o mesmo que imaginei inicialmente. Entretanto, não é o que a análise de cargas APT indicam. Isso é realmente estranho e estou procurando entende o que se passa. 3) Na geometria dos reagentes há a formação de uma H-bond do tipo: S-H --- Y. Os cálculos indicam que R(S-H --- O [I]) = 2.190 Angstroms, R(S-H---O [II]) = 2.166 Angstroms e R(S-H --- S [III]) = 3.354 Angstroms. Portanto, quando Y=O o etanotiol forma h-bond com o oxigênio I e II, mas não é o caso de III. Neste último caso, o etanotiol se posiciona de forma adequada para a adição, possivelmente por isto a barreira de energia é menor. 4 e 5) Uma vez formado o produto, as barreiras de energia do processo inverso foram calculadas em -88.96 kcal/mol, -55.71 kcal/mol e -62.00 kcal/mol, para I, II e III, respectivamente. Portanto, concordo com você, esses compostos com enxofre devem ser mais potentes na inibição da CRM1. Se você conhecer o contato de algum grupo que faça os ensaios biológicos, por gentileza, me avise. Meu email é: [email protected].
Vinícius Bonatto
Oi João, obrigado pela resposta. Realmente, bem estranho e seria legal entender o que está passando em relação a eletrofilia do carbono, acho que seria legal você calcular o índice de eletrofilia local para aquele carbono, é mais recomendado do que a análise de cargas para estudar a eletrofilia. Em relação as outras perguntas ficou bem claro o que você disse, obrigado! Infelizmente não conheço nenhum grupo que trabalha com a CRM1.