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Estudo Teórico da Formação de Glicolaldeído no Meio Interestelar
Mateus Augusto Martins de Paiva
Universidade Federal de Minas Gerais
Now you could share with me your questions, observations and congratulations
Create a topicGlicolaldeído é uma molécula prebiótica importante, detectada no meio astroquímico
Seu mecanismo de formação não é bem conhecido.
Este trabalho tem como objetivo determinar possíveis reações de formação do glicolaldeído.
Foram realizados cálculos de estrutura eletrônica em fase gasosa e sólida (simulando grãos).
O glicolaldeído pode ser formado sem barreira energética na superfície de um gelo interestelar
Ricardo Oliveira
Olá Mateus! Muito interessante o seu trabalho! Para modelos mais completos de reatividade em diversos ambientes astrofísicos é muito importante o estudo de reações em gelos. Parabéns pela iniciativa! Fiquei com algumas dúvidas. 1) Como você construiu o gelo amorfo? 2) Na reação em fase sólida as correções de Van der Waals foram utilizadas? 3) Pensam em estudar outros sólidos como SiC ou SiO2?
Márcio Alves
Boa tarde, Mateus, parabéns pelo trabalho, muito interessante a reação que vocês estão estudando. Estudar reações em superfícies sólidas em ambientes astroquímicos não é uma tarefa fácil. Uma dúvida que eu tenho é sobre o formato do gelo. Fazendo a simulação com uma partícula de formato esférico haveria diferença nos resultados? Outro questionamento, seria possível utilizar um cluster de água em vez do sólido para a simulação, visto que estas partículas em meio interestelares são muito pequenas? Att
Mateus Augusto Martins de Paiva
Olá Márcio, obrigado pelo interesse. 1) Acredito que não seria um problema a criação de um gelo esférico, seria até mais fácil. Respeitando as dimensões mínimas não haveria diferença nos resultados. 2) Já vi trabalhos utilizando clusters com esse objetivo, porém nesse caso não é possível controlar a densidade do gelo observada, e por consequência acontece uma grande dispersão de moléculas quando aproximada a molécula de interesse. Por isso os cálculos ficam mais demorados e com maior dificuldade de convergência geométrica. Abraços.
Lucas Modesto da Costa
Olá Mateus, parabéns pelo trabalho.
Eu fiquei com algumas dúvidas. 1) Em fase gasosa, a reação foi feira usando IRC? 2) As geometrias obtidas durante a reação em fase gasosa foi implementada na fase sólida ou na fase sólida a reação foi limitada apenas pela distância entre C C para HCO+H2CO?
abraços
Mateus Augusto Martins de Paiva
Obrigado Lucas. 1) Sim, foram realizados cálculos IRC. 2) Na fase sólida aconteceram reotinizações estruturais e o maior limitante foi a aproximação para a formação da ligação carbono carbono de fato. Abraços
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Mateus Augusto Martins de Paiva
Obrigado Ricardo,
1) Eu usei um programa que fiz em fortran para a partir de uma molécula criar uma célula unitária com diversas moléculas em uma densidade específica, com orientações e posições aleatórias sem sobrepor uma com a outra. Fiz vários testes com tamanho diferentes e otimizações usando Quantum Espresso para chegar ao tamanho ideal.
2) Eu utilizo na otimização, correção de dispersão de Grimme D3 apenas.
3) Consolidada essa metodologia pretendo estudar Gelo de água com impurezas como CO e CO2 em diferentes concentrações para avaliar a influencia comparado ao gelo puro. Tentei usar o mineral Forsterite que é um silicato com a presença de magnésio, que é comprovada sua presença no meio interestelar, porém tive muito problema com os cálculos e por isso deixei para estudar posteriormente.
Abraços.
Ricardo Oliveira
Muito legal. Tentou fazer pequenas dinâmicas nas células que você gerou originalmente para "termalizar" o gelo? Outra possibilidade é fazer a dinâmicas em alta temperatura e pegar "configurações representativas". Porém, sólidos amorfos são sempre um desafio computacional. Além disso, a forsterita é problemática de simular mesmo. Parabéns pelo trabalho e boa sorte!
Mateus Augusto Martins de Paiva
Infelizmente não tenho experiência com dinâmica molecular, por isso apesar de conhecer essa técnica de amorfizar o gelo com dinâmica, não fiz nenhum cálculo de dinâmica. Optei pelo programa em Fortran aliado a cálculos em condição periódica por ser mais viável para mim e igualmente representativo. Obrigado pelos comentários e interesse.
João Bosco Paraiso da Silva
Caro Mateus,
Primeiramente, parabéns pelo trabalho. Tenho apenas um comentário, seria esperado a ausência de barreiras de energia nas reações radicalares, portanto, talvez um dos resultados importantes são os funcionais que reproduziram isto. Abraço para ti e mande outro para o Heitor.