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AMBIENTE ESCOLAR: UM ESPAÇO COLETIVO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

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Este artigo apresenta um relato de experiência sobre um trabalho desenvolvido em uma escola do campo com os segmentos internos e externos. Nesse contexto o ambiente escolar é compreendido como um espaço de igualdade e construção coletiva de conhecimento. O campo foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Aprígio Patrício Ramalho, localizada no sítio Goiamunduba em área de assentamento, na cidade de Bananeiras, no Estado da Paraíba. Trata-se de um estudo descritivo que objetiva apresentar o ambiente escolar como um espaço de compartilhamentos, no qual foram desenvolvidas atividades voltadas para a formação da cidadania, a partir de estudos de grupo, formações continuadas, oficinas, minicursos e ações voltadas para o processo de mudança, propiciando melhores condições de vida para comunidade escolar. Os estudos pautaram-se em um levantamento bibliográfico à luz de um referencial teórico com embasamentos legais conforme a Lei no 9.394/96 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo por meio do parecer nº 36/2001 e da Resolução 1/2002, a Lei nº 6.938/81 a Lei da Política Nacional de Meio Ambiente no Brasil e algumas reflexões realizadas por Moreira e Tadeu (2011) a cerca dos paradigmas sobre currículo. Como técnica de construção de dados utilizamos da análise documental, da observação em grupo participativa e dos instrumentos auxiliares questionários e entrevistas. O universo da aplicabilidade desta atividade envolveu os segmentos internos e externos da instituição de ensino. Como resultado, verificamos o quão é importante a atuação da gestão escolar nesse processo de integração, uma vez que se busca trabalhar com um currículo contextualizado, favorecendo o processo de ensino aprendizagem dos alunos e a sua formação para o exercício da cidadania.