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Acompanhe as principais atualizações e discussões sobre os trabalhos publicados em JISE 2021!

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Pedro de Souza respondeu o tópico "Sobre a transgressão... "

Publicação: A voz no limiar enunciativo do masculino e do feminino

Parabéns ao Diogo pela pesquisa de IC e, também, ao prof. Pedro pela orientação.

A escolha por explorar “Olho nu” é muito oportuna, se trata de um documentário forte, potente e sensível. Há, como vocês demonstraram, muito a se explorar a partir da produção material da voz cantada nessa produção fílmica. Ficamos na espera pelos desdobramentos da pesquisa!!!  

Deixo ao Diogo alguns elementos a mais para que continue pensando a transgressão no documentário. Pergunto: transgredir e ultrapassar os limites do binarismo de gênero, por meio da voz, além de implicar em questões éticas e políticas, também poderia se correlacionar com as relações de classe? Isto é, transgredir o binarismo de gênero, pela voz, também teria alguma consonância com o processo econômico, a divisão de classes?

Fiquem bem à vontade para considerar a pertinência do comentário. 

Parabéns, mais uma vez, pelo ótimo trabalho!!!

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Gabriela Régia de Oliveira Lima respondeu o tópico "Dois modos de manifestação da força da mulher"

Publicação: Sobre uma voz e seu poder na inscrição da identidade urbano periférica: uma leitura do feminismo negro em 'Língua solta' e 'Dentro de cada um', de Elza Soares

Muito interessante o a que leve sua interpretação das duas canções. Numa se vê a força da mulher aparecer insurgindo se  contra o poder que a subjuga. Na outra a mulher torna-se o poder em si mesmo não importando onde se aloja interiormente. É a mulher como força vindo de cada um sendo mulher ou não.

Interessante como seus insights interpretativos evidência o que vem pela voz de Elza Soares não mais ser vitimado mas força feita e transformada de sua subalternização.

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Auricélio Ferreira de Souza respondeu o tópico "Objetivacao x docilizacao"

Publicação: CORPO DÓCIL X OBJETIFICADO: O FEMININO COMO SIGNO EM CONFLITO NO ROMANCE O ELOGIO DA MADRASTA, DE MÁRIO VARGAS LLOSA.

Como analítica mente opor docilizaçao e objetivacao?  Se pensarmos em termos de enunciacao, não haveria nesta personagem apenas dois modos de assujeitamento operados a partir do impacto de seu corpo sobre dois olhares masculinos em um mesmo espaço?

Parece-me que Lucrécia submete o feminino de sua sexualidade deixando se docilmente e servilmente tornar-se objeto foi masculino. Digo servil na relação com o marido, dócil na relação com o enteado. Singular mente vemos na sua análise uma modalidade de subjetivacao feminina no lar: um sujeito mulher na forma da madrasta sendo mãe e mulher no exercício de sua sexualidade. Seria este o caráter cambiante a que você se refere?