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Acompanhe as principais atualizações e discussões sobre os trabalhos publicados em JISE 2021!

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Outros

Marcio Antonio Gatti e outra pessoa responderam o tópico "Funcionamento da "argumentação slam" como golpes e contragolpes "

Publicação: MEMES E ARGUMENTAÇÃO SLAM: CASO GRETA THUNBERG

Olá, Márcio! Parabéns pela apresentação, adorei sua expressão "mememorando" um fato passado rs. Os memes, de fato, são um material muito rico para análise dinâmicas sociais que envolvem a comunicação e os discursos. Fiquei aqui pensando nessa ideia de "argumentação slam" como um "golpe" ou "arroubo" retórico-argumentativo-discursivo e, nesse sentido, o meme da Greta é uma resposta rápida e eficiente na postagem original do Eduardo Bolsonaro, principalmente porque "desqualifica" (desarma? desmonta?) a tentativa desse senador em desqualificar o trabalho da jovem ativista. Nas disputas de poesia slam, há verdadeiras "batalhas" em que o textos/poemas sucedem-se uns aos outros (há, quase sempre, contragolpes). Dito isso, gostaria de saber se você encontrou neste meme específico (ou em algum outro que tenha analisado) alguma espécie de "tréplica" em que o posicionamento que gerou o meme inicial faz um "contragolpe" aos memes da Greta. Isso seria, talvez, mais um indício representativo de uma "argumentação/enunciação slam", no meu entender. 
Um grande abraço!

Outros

Helio Oliveira e outra pessoa responderam o tópico "O caráter memorial das fórmulas"

Publicação: EXPRESSÕES CRISTALIZADAS NA POLÊMICA DO ESCOLA SEM PARTIDO

Olá, Diogo! Parabéns pela apresentação, acho esse tema essencial (e urgente!) no Brasil de hoje. Por coincidência, também fiz uma pesquisa sobre o discurso do movimento Escola Sem Partido e descobri aspectos muito interessantes explorando o que eu chamo de "caráter memorial" das fórmulas discursivas. Por esse motivo faço esta sugestão, caso já não esteja trabalhando nisso: tente fazer um levantamento de quais memórias (e quais discursos) são recuperados / atualizados / presentificados nas fórmulas que circundam a "Escola Sem Partido", bem como quais memórias e discursos o movimento atua para apagar (por exemplo, eles tentam proibir que os professores falem sobre o ativista e seringueiro Chico Mendes nas aulas de Geografia!, ao mesmo tempo em que querem que o golpe militar de 1964 seja relembrado/ressignificado nas aulas de História). Em suma, dirigindo o olhar para aquilo que essa(s) fórmula(s) quer fazer lembrar ou esquecer pode render dados muito relevantes. 
Um grande abraço e sucesso na pesquisa.
  =) 

Outros

Ana Carolina Vilela-Ardenghi e outra pessoa responderam o tópico "Representações femininas na política"

Publicação: SOBRE METÁFORAS E ESTEREÓTIPOS: PRÉ-DISCURSOS, MULHER E POLÍTICA

Olá, Carol! Saudades! Parabéns pela apresentação, tema inovador (aproximar cognição e AD, como propõe a Paveau) e relevante no contexto brasileiro, com pouca presença feminina na política. Não tenho perguntas, queria só deixar meu registro de satisfação em ouvi-la e um comentário paralelo. Sei que não é o mesmo fenômeno que você está examinando, mas me veio à mente alguns epítetos (ou antonomásia) de mulheres na política que me parecem também bastante estereotipados, levando em conta os papeis atribuídos a homens (força, brutalidade, firmeza) e a mulheres (fragilidade, maternidade, generosidade), como nos casos de "mãe dos descamisados" (Eva Peron), "princesa do povo" (Princesa Diana, não é bem um exemplo de "política"), e, por outro lado, "dama de ferro", para se referir a Margareth Tacher, e "chanceler de ferro", alcunha de Ãngela Merkel, em referência a um governante homem, o Otto von Bismarck.  Um abraço!  =)