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Acompanhe as principais atualizações e discussões sobre os trabalhos publicados em JISE 2021!

Todas as atividades (50)
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Laís Callegaro Fritzen respondeu o tópico "Tradução-Leitura-Interpretação"

Publicação: O que a tradução pode nos ensinar sobre a interpretação: uma análise de The Handmaid's Tale

Oi, Laís, estou escutando seu trabalho encantada! Parabéns! A tradução não é meu campo de estudos, e aprendi um monte com sua pesquisa! Também me instigou muito sua análise acerca da opacidade do sentido na tradução do pronome "They", ambiguamente traduzido por eles e elas, e autorizado pela língua de partida.  Aí, na sua análise você traz o seguinte comentário:  Na tradução de Serra,  quem seriam "elas" , seriam as esposas?  Na tradução de Deiró, quem seriam "eles" ? Seriam todos aqueles que estão em posição de superioridade? Engloba as esposas também? Você produziu, aí, um gesto que não é só de análise mas também de leitura. E aí fiquei pensando na co-participação do leitor na produção de sentidos nesses espaços intervalares e opacos que abrem para a interpretação no campo da tradução. Você poderia falar um pouquinho sobre isso?

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Renata Ortiz Brandão e 2 outras pessoas responderam o tópico "Memória coletiva"

Publicação: PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE CERTEZAS NO GOVERNO BOLSONARO: A NEGAÇÃO DA DITADURA MILITAR BRASILEIRA

Comentário: parabéns aos autores pelo tema e pelas análises, muito refinadas e bem sustentadas teoricamente. Gostei muito do trabalho. No início, diante da noção de memória coletiva, pensei: quem seria esse nós, ou melhor, esse povo a que essa memória se refere? Certamente não é composto pelos que não estão incluídos, os desigualmente divididos. E as análises, feitas adiante, me mostraram que a unidade da nação, do povo, enfim, as famílias, os empresários e a imprensa apagam as contradições sociais; sequer se admite/reconhece os crimes cometidos durante a ditadura militar nos dizeres do atual governo.

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Fernanda Pereira respondeu o tópico "Comentários avulsos"

Publicação: MULHERES MUÇULMANAS EM FOZ DO IGUAÇU: PRECONCEITO E SEUS EFEITOS

Oi Fernanda, tua apresentação está com o volume muito baixo e só consigo ouvir com fones de ouvido, depois revisa isso.

Achei super interessante tua apresentação. 

A marca no corpo pode ser pensada como uma escrita de si em si? 

Acho que poderíamos pensar a performatividade é marcada pelo tempo, concordo, mas também é marcada pela prática, o tempo pode passar porém a prática não se realizar, o prática no tempo é o que marca uma modificação da posição desse sujeito em esse espaço. O que você acha? Gostaria que você fale mais um pouco a respeito disso.

Parabéns pelo trabalho! adorei ele. Não respondi a enquete final, mas saiba que sigo teu trabalho faz um tempo e gosto muito dele.

Afetuosamente,

Ana Josefina

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Wellton da Silva de Fatima respondeu o tópico "Comentários avulsos"

Publicação: LUGARES DE ENUNCIAÇÃO E EFEITOS DE SENTIDO EM PÁGINAS AUTOINTITULADAS POLÍTICO-CONSERVADORAS NO FACEBOOK

Oi Wellton, realmente muito boa tua apresentação, Parabéns!!

Achei muito legal tua análise das reticências e da caixa alta, modos que circulam habitualmente nas mídias e sempre funcionam "como se todo mundo soubesse como funcionam/significam". Poderias comentar mais sobre isto?

É interessante ver como deslizam os sentidos de "ser conservador" ao longo de um eixo temporal. Pensas em fazer essa retomada, como Freda já fez do termo globalização? Vamos conversando sobre isto?

Tua apresentação está muito linda e ela traz vários elementos para pensar.

Te agradeço de coração tua apresentação, ela me dá forças e puxa minha orelha para me levantar.

Afetuosamente, Ana Josefina

 

 

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Renata Adriana Souza respondeu o tópico "Preparação para nosso bate-papo"

Publicação: Liberdade de expressão e liberdade da internet: dispersão e movimento de sentidos

Renata, adorei o seu trabalho!

Há muitas possibilidades de discuti-lo por tratar-se de um trabalho rico.

Escolho um ponto teórico para discutir, já que você parte de Althusser e dos AIE. 

Concordo com a inclusão das Plataformas Digitais (ou do que denominamos Espaços Enunciativos Informatizados) como espaços comparáveis a outros espaços midiáticos, como imprensa, tv, rádio, etc... No entanto, gostaria de questionar se não é o momento de atualizar, para a conjuntura atual, tanto a noção de INFORMAÇÃO, quanto a noções de  ESTADO. 

Nesse sentido, talvez o próprio movimento de reprodução/transformação deva ser repensado. O que, de fato se reproduz, e o que se transforma? 

Deixo essa provocação! 

 

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Laís Callegaro Fritzen e outra pessoa responderam o tópico "Tradução de Marxismo e filosofia da linguagem"

Publicação: A LÍNGUA VIVA NO PENSAMENTO FILOSÓFICO-LINGUÍSTICO DE VALENTIN VOLOSHINOV E SUA IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO REVOLUCIONÁRIO RUSSO

Parabéns pelo trabalho, Cris! Gostei muito da estrutura da apresentação que envolve a contextualização do pensamento de Voloshinov e a oposição entre Voloshinov e Bally que permite uma leitura crítica.

Fiquei curiosa sobre uma questão que envolve as traduções e gostaria que comentasse um pouco, se puder: por que a opção pela tradução em inglês de "Marxismo e filosofia da linguagem" ao invés das traduções em português? De forma complementar a essa questão, pergunto ainda: como tem sido lidar com a tradução das citações, principalmente na concepção de língua e linguagem como possibilidades para language?

 

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Marcio Antonio Gatti respondeu o tópico "Funcionamento da "argumentação slam" como golpes e contragolpes "

Publicação: MEMES E ARGUMENTAÇÃO SLAM: CASO GRETA THUNBERG

Olá, Márcio! Parabéns pela apresentação, adorei sua expressão "mememorando" um fato passado rs. Os memes, de fato, são um material muito rico para análise dinâmicas sociais que envolvem a comunicação e os discursos. Fiquei aqui pensando nessa ideia de "argumentação slam" como um "golpe" ou "arroubo" retórico-argumentativo-discursivo e, nesse sentido, o meme da Greta é uma resposta rápida e eficiente na postagem original do Eduardo Bolsonaro, principalmente porque "desqualifica" (desarma? desmonta?) a tentativa desse senador em desqualificar o trabalho da jovem ativista. Nas disputas de poesia slam, há verdadeiras "batalhas" em que o textos/poemas sucedem-se uns aos outros (há, quase sempre, contragolpes). Dito isso, gostaria de saber se você encontrou neste meme específico (ou em algum outro que tenha analisado) alguma espécie de "tréplica" em que o posicionamento que gerou o meme inicial faz um "contragolpe" aos memes da Greta. Isso seria, talvez, mais um indício representativo de uma "argumentação/enunciação slam", no meu entender. 
Um grande abraço!

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Helio Oliveira e outra pessoa responderam o tópico "O caráter memorial das fórmulas"

Publicação: EXPRESSÕES CRISTALIZADAS NA POLÊMICA DO ESCOLA SEM PARTIDO

Olá, Diogo! Parabéns pela apresentação, acho esse tema essencial (e urgente!) no Brasil de hoje. Por coincidência, também fiz uma pesquisa sobre o discurso do movimento Escola Sem Partido e descobri aspectos muito interessantes explorando o que eu chamo de "caráter memorial" das fórmulas discursivas. Por esse motivo faço esta sugestão, caso já não esteja trabalhando nisso: tente fazer um levantamento de quais memórias (e quais discursos) são recuperados / atualizados / presentificados nas fórmulas que circundam a "Escola Sem Partido", bem como quais memórias e discursos o movimento atua para apagar (por exemplo, eles tentam proibir que os professores falem sobre o ativista e seringueiro Chico Mendes nas aulas de Geografia!, ao mesmo tempo em que querem que o golpe militar de 1964 seja relembrado/ressignificado nas aulas de História). Em suma, dirigindo o olhar para aquilo que essa(s) fórmula(s) quer fazer lembrar ou esquecer pode render dados muito relevantes. 
Um grande abraço e sucesso na pesquisa.
  =) 

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Tiago Alves da Silva Lopes e outra pessoa responderam o tópico "Parabéns pelo trabalho!"

Publicação: "BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS": EFEITOS DE SENTIDO NO SLOGAN PRESIDENCIAL DE BOLSONARO

Parabéns pelo trabalho de vocês, Tiago e profa. Aracy. Vocês nos apresentam uma análise muito produtiva do slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Destaque para o ponto em que vocês mostram esse tensionamento das FDs, a religiosa tensionando a científica. O tema da “atual extrema direita” é também objeto de análise de outros trabalhos aqui como o do Argus, por exemplo, e acho que os trabalhos conversam entre si de modo interessante. Eu perguntaria já se vocês acham que há uma relação de sinonímia entre “nova/atual extrema direita” e “fascismo” ou “neofascismo”, como você menciona logo no início do vídeo?

Outra coisa: vocês mostram, pelas análises, que o slogan é sustentado pelo discurso nacionalista (na definição de Mascaro) e fundamentalista e tem um funcionamento cínico. Duas observações aqui: fazendo uma paráfrase, podemos colocar a conjunção “e” no lugar da vírgula no slogan e aí teríamos o efeito possível de uma coordenação que junta e separa ao mesmo tempo uma coisa da outra. Seria interessante explorar esse funcionamento discursivo a meu ver. E pensando no conceito de cinismo, o trabalho de vocês pode conversar bem com o trabalho seguinte, de Thales e Elisa que também trabalham com o funcionamento cínico do discurso. Gostaria de ouvir mais de vocês sobre o conceito e, novamente, parabéns pelo trabalho!

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Luciana Nogueira respondeu o tópico "Muito interessante!"

Publicação: No es por treinta pesos, es por treinta años

Parabéns pelo belo trabalho Marcia! De início, gostaria de elogiar o conjunto das imagens disponibilizadas e o efeito disso no trabalho, pois ficou muito interessante.

O seu tema – o estallido social no Chile – é muito interessante e acertado para mostrar determinado funcionamento do discurso de ódio no enunciado coletivo (ainda que inconsciente, como você alerta), as possíveis determinações e como se organiza isso no coletivo, a partir de revoltas e reivindicações coletivas. Os slogans analisados são riquíssimos para a compreensão desse funcionamento discursivo. Eles se constituem de enunciados que são uma espécie de resposta/afirmação ao que é dito pelo poder governamental, deslocando para outro lugar. O ódio aqui está num lugar específico: o ódio de classe.

A pergunta que você coloca é interessantíssima: toda violência verbal deveria ou não ser considerada como discurso de ódio, sobretudo no discurso político, como você aponta? Ao que você remete para que se atentem às condições de produção sócio históricas do dizer, antes de mais nada. E você nos apresenta então uma classificação do discurso de ódio, se bem entendi. E nessa classificação o primeiro ponto é o funcionamento do estereótipo, por exemplo, a partir das representações coletivas. Você poderia falar um pouco mais do discurso do ódio sob essa classificação de estereótipo? Algum exemplo?

Faço coro ainda com a pergunta do Argus sobre um paralelo com as jornadas de junho no Brasil e alguma semelhança dos enunciados: no Brasil: “não é só pelos vinte centavos” / no Chile: “nos es por treinta pesos, es por treinta años”. Parabéns!

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Ana Carolina Vilela-Ardenghi respondeu o tópico "Representações femininas na política"

Publicação: SOBRE METÁFORAS E ESTEREÓTIPOS: PRÉ-DISCURSOS, MULHER E POLÍTICA

Olá, Carol! Saudades! Parabéns pela apresentação, tema inovador (aproximar cognição e AD, como propõe a Paveau) e relevante no contexto brasileiro, com pouca presença feminina na política. Não tenho perguntas, queria só deixar meu registro de satisfação em ouvi-la e um comentário paralelo. Sei que não é o mesmo fenômeno que você está examinando, mas me veio à mente alguns epítetos (ou antonomásia) de mulheres na política que me parecem também bastante estereotipados, levando em conta os papeis atribuídos a homens (força, brutalidade, firmeza) e a mulheres (fragilidade, maternidade, generosidade), como nos casos de "mãe dos descamisados" (Eva Peron), "princesa do povo" (Princesa Diana, não é bem um exemplo de "política"), e, por outro lado, "dama de ferro", para se referir a Margareth Tacher, e "chanceler de ferro", alcunha de Ãngela Merkel, em referência a um governante homem, o Otto von Bismarck.  Um abraço!  =) 

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Aline Cristina Oliveira das Neves respondeu o tópico "Promovendo o debate"

Publicação: O ESTILO CONSTRUTOR DO EFEITO DE SENTIDO EM NOTÍCIA: A SITUAÇÃO DE IMIGRANTES E REFUGIADOS VENEZUELANOS EM MANAUS

Parabéns, Aline, pela pesquisa. Em especial pela sua temática. A questão dos movimentos migratórios realmente tem se intensificado no mundo todo e é preciso também investigar essa problemática do ponto de vista da linguagem. Gostamos muito da forma como você organizou sua análise. Você relacionou muito bem as questões linguísticas da estilística, das escolhas lexicais e do discurso reportado com a produção dos efeitos de sentido das notícias analisadas. O que temos não é exatamente uma pergunta, gostaríamos que você comentasse mais sobre o efeito de sentido do emprego de “refugiado” na notícia do D24 AM e “imigrante” na Folha de S.Paulo.