NÍVEIS INADEQUADOS DE VITAMINA D E CÁLCIO EM MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA NO BRASIL: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: 2. Metodologia e resultados de estudos de ATS
  • Palavras chaves: Colecalciferol; Deficiência de vitamina D; Epidemiologia nutricional; Nutrição materna; SAÚDE DA MULHER;
  • 1 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Campus Araraquara
  • 2 UNIARA
  • 3 Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), Universidade de São Paulo (USP)
  • 4 Universidade de São Paulo
  • 5 Universidade de Porto

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Resumo

Introdução: O nível inadequado de vitamina D é uma preocupação mundial, especialmente em alguns grupos de risco, como mulheres grávidas. No entanto, no Brasil, existem evidências primárias heterogêneas e carência de estudos que sintetizem sistematicamente as prevalências de níveis inadequados de vitamina D e cálcio para mulheres em idade reprodutiva. Assim, este estudo teve o objetivo de estimar a prevalência de níveis inadequados de vitamina D e cálcio e fatores associados em mulheres em idade fértil no Brasil. Materiais e métodos: Revisão sistemática foi realizada desde a inserção até maio de 2020. Meta-análises foram realizadas usando o inverso da variância para modelo fixo, com resumo cálculo da proporção por Freeman-Tukey Double arcsine. Qualidade de reporte e metodológica foi avaliada usando a ferramenta Joanna Briggs Institute para estudos de prevalência. Resultados: Nossa revisão identificou 32 estudos, compreendendo 4.077 participantes. Todos os estudos apresentaram pelo menos uma limitação, principalmente devido ao uso de amostra de conveniência e pequeno tamanho amostral. A prevalência de nível inadequado de cálcio variou de 0% a 83%. Apenas a deficiência, insuficiência e deficiência ou insuficiência de vitamina D foram incluídas nas meta-análises, com uma prevalência média de 35% (intervalo de confiança, IC 95% 34-37%), 42% (IC 95% 41-44%), e 72% (IC 95% 71- 74%), respectivamente. Poucas variações entre os trimestres gestacionais de deficiência de vitamina D (15% a 20%) ou insuficiência (34% a 49%) e intervalos de confiança sobrepostos foram identificados. Conclusão: O desenho e a implementação de políticas de enfrentamento para prevenir a deficiência e a insuficiência de vitamina D devem ser uma prioridade, independentemente do subgrupo populacional de mulheres em idade reprodutiva. Mais estudos são necessários para melhor dimensionar a hipocalcemia nesta população.

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