ESTUDO TEÓRICO DE INIBIDORES TIPOS I, I1/2 E II DA PROTEÍNA BRAF: PROSPECTIVAS PARA O TRATAMENTO DO MELANOMA

Vol. 1, 2019. - 115238
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Resumo

A proteína quinase BRAF está relacionada à: envio de sinais para o interior das células, crescimento celular, proliferação, diferenciação e apoptose. Particularmente, uma mutação nesta proteína (V600E) foi apontada em 60% dos casos de melanomas, este fator justifica a necessidade em compreender as moléculas que atuam como inibidoras tanto da forma nativa quanto mutante da BRAF. Inibidores (denominado I1/2) da BRAF como o PLX4032, mostraram-se capazes de se ligar as formas ativas e inativadas da proteína. Além disso, outros inibidores, dos tipos I e II, também vêm sendo estudados como propostas terapêuticas às formas da BRAF. Assim, este estudo avalia os modos de ligação dos inibidores tipificados na literatura como I, I1/2 e II, complexados as formas nativa e mutada, a partir de métodos de simulação por dinâmica molecular (DM) e energia livre de ligação (ELL). Os resultados, obtidos identificaram a importância dos resíduos de Cys532, Asp594 e Gly595, interagindo similarmente com os três inibidores estudados e ainda, resíduos de Glu501 e Gln530, que auxiliam na estabilização dos complexos formados. As contribuições de energia livre de ligação (ELL) corroboram aos valores de atividade experimentais. Portanto, os resultados obtidos podem contribuir significativamente para a pontuação de inibidores seletivos e mais potentes da proteína BRAF.

Instituições
  • 1 Quimica / Instituto de Ciências Exatas e Naturais / Universidade Federal do Pará
  • 2 QUÍMICA / Icen / UFPA
  • 3 Universidade Federal do Pará
Eixo Temático
  • SÍNTESE E QUÍMICA COMPUTACIONAL (SINT-QC)
Palavras-chave
BRAF
dinâmica molecular
Energia Livre de Ligação