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RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE FLORIANÓPOLIS,SC

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Objetivos: Comparar a prevalência da relação cintura-estatura (RCE) maior ou igual a 0,5 em adolescentes do 8º ano nos últimos 3 anos, em uma escola estadual em Florianópolis. O RCE reflete, de maneira indireta, o risco metabólico e cardiovascular por indicar que há uma quantidade considerável de gordura na região do tronco e por ser uma medida que estabelece um ponto de corte independente de idade, sexo ou etnia. Métodos: Foram avaliados 203 alunos do 8º ano, de uma faixa etária entre 13 e 16 anos, matriculados em uma escola estadual, em Florianópolis, SC, de 2014 a 2016. Do total, 51,72% eram meninas e 48,23% meninos. Foram realizadas diversas medidas antropométricas e, ao calcular a RCE (divisão simples da circunferência da cintura pela altura em centímetros), classificados em risco aqueles que obtiveram o resultado igual ou acima de 0,5. Resultados: Dos 203 adolescentes, foram encontrados 24 (11,82%) alunos em risco, de acordo com esse parâmetro. Desses, 62,5% eram meninas. Nos anos de 2014, 2015 e 2016, o percentual encontrado com RCE maior ou igual a 0,5 foi de 10,14%; 13,00% e 12,30%, respectivamente. O RCE aumentado esteve, nos 3 anos avaliados, mais frequente em meninas do que em meninos. Conclusão: Os dados encontrados indicam que, apesar das medidas preventivas, ainda existe um número significativo de adolescentes em risco para desordens metabólicas e problemas cardiovasculares. Estes foram avaliados em relação a outros fatores de risco (dados não INCLUÍDOS) e receberam instruções preventivas de doenças crônicas não transmissíveis.