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Objetivo: Estimar a prevalência de gestantes diagnosticadas com sífilis no pré-natal que tiveram como desfecho a transmissão vertical da sífilis. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, realizado através de banco de dados secundários (SINAN NET) no Departamento de Vigilância Epidemiológica da 16a Regional de Saúde localizada no Município de Apucarana-PR. A população do estudo foi composta por dados de 244 gestantes notificadas com sífilis entre os anos de 2012 a 2016. Para tratamento dos dados realizou-se analise descritiva para estimar a prevalência de sífilis na gestação e posteriormente o desfecho de transmissão vertical da sífilis nos recém-nascidos. Os dados foram compilados em banco de dados e analisados através do Software Excel. A coleta de dados foi realizada mediante autorização da diretoria da 16 RS. Resultados: Foi possível identificar que das 244 gestantes, 229 (93,8%) realizaram o pré-natal , 118 (48,3%) foram classificadas clinicamente com sífilis primaria, 26 (10,6%) sífilis secundaria e 18 (7,3%) com sífilis terciaria, realizaram o tratamento 202 (82,7%) gestantes, em relação ao tratamento dos parceiros identificamos que 102 (41,8%) não realizaram o tratamento, sendo assim obtivemos o total de 119 (48,7%) casos de sífilis transmitida de forma vertical resultando em sífilis congênita. Conclusão: Diante desses resultados percebe-se que a prevalência de sífilis congênita vem aumentando no decorrer dos anos, e que embora a maioria das gestantes tenham realizado o pré-natal ainda há alto índice de transmissão da sífilis, o que mostra um déficit no acompanhamento e tratamento da gestante e de seu parceiro.