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PACIENTES CURADOS COM TUBERCULOSE RESISTENTE NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO PERÍODO DE 2010-2015

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Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes tuberculose droga resistente que tem a cura como desfecho após tratamento clínico no Estado de Santa Catarina no período de 2010 a 2015. Métodos: Estudo transversal, com dados coletados do Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose do Estado. Dentre os 252 casos de droga resistência no Estado no período, analisaram-se aqueles que obtiveram a cura como desfecho. As variáveis foram descritas através de proporções, medidas de tendência central e dispersão dos dados e comparadas estatisticamente pelo teste qui-quadrado e teste t Student. Resultados: No período, foram encontrados 89 casos. O paciente curado foi representado por homens em 62,5% dos casos; as faixas etárias destaque foram entre 30-39 anos (36,4%) e 40-49 anos (22,7%); a escolaridade em anos de estudo de 4-7 anos (35,2%), seguida de 8-11 anos (33%); a ocupação de autônomo assalariado (19,3%), seguido de donas de casa e desempregados (13,6%); a resistência com padrão multirresistente (63%) em primeiro lugar, seguido da monorresistência (27,3%); e a forma clínica predominante foi a pulmonar (95,5%). Em Santa Cataria, houve predomínio da etnia branca (85,2%), do padrão de resistência primária (56,8%), de casos novos de droga resistência (94,3%), e baixo percentual de coinfecção com vírus da imunodeficiência humana (6,8%). Conclusões: Os casos novos e a resistência primária foram os mais frequentes. O perfil sociodemográfico representou-se como homem, entre 30-39 anos, baixa escolaridade, etnia branca, assalariado, com padrão de multiresistência e forma clínica pulmonar.