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IMPACTO DA ESCALA SUBJETIVA DE FELICIDADE NA SAÚDE BUCAL: AVALIANDO AS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS

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Objetivo: Testar a confiabilidade e a validade das medidas psicométricas da Escala Subjetiva de Felicidade (ESF) em adolescentes brasileiros. Métodos: Um estudo de coorte deu-se início em 2012, com uma amostra aleatória de 1.134 crianças de 12 anos de idade, na cidade de Santa Maria, RS. A versão brasileira da ESF foi aplicada por meio de entrevista pessoal. Variáveis clínicas, socioeconômicas, demográficas e subjetivas foram coletadas através de exames clínicos e questionários estruturados. Após dois anos, 745 adolescentes foram reexaminados sob os mesmos padrões metodológicos. As propriedades psicométricas da ESF foram testadas considerando a consistência interna (α), reprodutibilidade (ICC), validade convergente, validade discriminante e análise fatorial confirmatória (AFC). Os resultados de confiabilidade foram baixos (α = 0,36 e ICC = 0,24). No entanto, o AFC revelou uma alta correlação entre os itens, confirmando a validade da escala. A validade convergente foi satisfatória, demonstrando que a ESF é semelhante em conceitos teóricos com uma escala diferente. A escala também foi capaz de discriminar a felicidade subjetiva entre diferentes grupos de saúde bucal e condições socioeconômicas. Conclusão: A versão brasileira da Escala de Felicidade Subjetiva mostrou propriedades de validação adequadas em uma população de adolescentes.