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Objetivos: Avaliar a oferta de marcadores de alimentação saudável (MAS) e não saudável (MANS) ao longo do tempo em uma universidade pública do Estado do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo prospectivo. A coleta de dados ocorreu em 2011, 2012 e 2016, por meio de um censo dos estabelecimentos de venda de alimentos. Foi utilizado um checklist (testado pscicometricamente para confiabilidade e validade de conteúdo) para avaliar a disponibilidade de MAS (suco de frutas, frutas, hortaliças, refeição por quilo ou prato feito) e MANS (bebidas açucaradas, salgados, sanduíches e guloseimas. A análise foi realizada utilizando-se o Software SPSS versão 21.0. Foram comparadas as frequências relativas das variáveis estudadas observadas em cada ano. Resultados: Foram avaliados 15, 17 e 25 estabelecimentos, respectivamente, em cada momento. Observou-se redução da disponibilidade de todos os MAS no decorrer dos anos: sucos: 66,7, 58,8 e 44,4%; hortaliças: aproximadamente 47% nos dois primeiros anos e 32% no último; frutas: 40%, 47,1% e 24%; refeições por quilo e prato pronto: 26,7%, 23,5% e 20%. Quanto aos MANS, observou-se estabilidade na oferta de bebidas açucaradas (100% em todos os anos) e sanduíches (~80%) e redução na oferta de salgados (93,3%, 82,4 e 72%, respectivamente) e guloseimas (93,3%, 88,2 e 84,0%, respectivamente). Conclusão: O ambiente alimentar é dinâmico. Observou-se piora na disponibilidade de MAS e estabilidade de alguns MANS na universidade estudada, representando uma barreira para a promoção da alimentação adequada e saudável, visto que ambientes favoráveis são importantes fatores para práticas alimentares saudáveis.