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Objetivos: Verificar se a percepção de violência na comunidade e na escola, separadamente, durante a infância/adolescência, predizem sintomas depressivos em adolescentes/adultos jovens residentes em uma Região Metropolitana do Nordeste/Brasil. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo de cinco ondas (2000-2008), com população dinâmica, e amostra aleatória de clusters/estágio-único. A coleta de dados foi realizada face-a-face empregando questionários estruturados. A população desse estudo limitou-se a indivíduos de 10 a 21 anos quando do ingresso na coorte. Violência percebida na comunidade e na escola foram aferidas com perguntas sobre existência de gangues, armas, drogas, tráfico e roubos. Verificaram-se sintomas depressivos com o PHQ-9. Medidas de associação foram estimadas por GEE (Generalized Estimation Equations). Resultados: Na linha de base, encontraram-se 979 adolescentes, a maioria do sexo feminino(68,4%), com mais de 15 anos(74,5%) e de nível socioeconômico baixo(57,8%). Medidas da associação principal não evidenciaram heterogeneidade de efeitos relativa às covariáveis. Ajustando-se por sexo, idade, nível socioeconômico, trabalho e condições ambientais, o risco de sintomas depressivos foi maior entre os que percebiam violência na comunidade (RR: 1,25; IC95%:1,07-1,45) e na escola (RR=1,49; IC95%:1,15-1,94) comparado aos que não percebiam. Conclusões: Os achados evidenciam efeito da percepção da violência comunitária e escolar na saúde mental ao longo da adolescência. Os resultados sugerem uma associação positiva, embora conclusões estejam limitadas pelo poder estatístico e pela restrição à percepção, e não à experiência da violência. A relevância do tema requer urgência em programas de redução da violência na comunidade e no ambiente escolar, avaliando o impacto na carga de doença mental.
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