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Objetivo: Estimar a co-ocorrência de violência entre parceiros íntimos contra a mulher (VPI) e maus tratos infantis e investigar os fatores de risco compartilhados na coorte de nascimentos de Pelotas de 2015. Métodos: Coorte de nascimentos de base populacional incluindo mais de 3500 pares mãe-criança. VPI recente (últimos 12 meses) e maus tratos infantis (na vida) mensurados por meio do autorrelato das mães no acompanhamento dos 4 anos de idade das crianças. Potenciais fatores de risco incluíram características do bairro, da família e do relacionamento. Modelos de Regressão de Poisson bivariados e multivariados foram utilizados. Resultados: A co-ocorrência dos dois tipos de violência familiar foi de 4.6% na população estudada. Os seguintes fatores de risco estiveram fortemente associados a co-ocorrência de VPI e maus tratos infantis: violência no bairro, ausência do pai biológico no domicílio, comportamento anti-social do parceiro, relacionamento entre parceiros caracterizado por alto nível de críticas, depressão materna e idade materna menor que 20 anos. Foi observada uma relação linear entre o número de fatores de risco e a chance de co-ocorrência; nos domicílios com mais de 4 fatores de risco a chance de co-ocorrência foi 6 vezes maior em comparação aqueles com nenhum fator de risco. Conclusões: Este é o primeiro estudo de base populacional investigando fatores de risco compartilhados entre VPI e maus tratos infantis em uma amostra de base populacional de crianças pequenas. A prevalência observada foi duas vezes maior do que a que seria esperada ao acaso e a existência de múltiplos fatores de risco compartilhados foi observada.
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