USO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL, 2019.

Vol 2, 2021 - 142237
Pôster Eletrônico - PE45 - Outros tópicos em epidemiologia (TODOS OS DIAS)
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Resumo

Objetivo: Analisar fatores associados a prevalência do uso de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no Brasil. Método: Trata-se de estudo observacional com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 que avaliou amostra de adultos brasileiros. O desfecho foi o uso de PICS, como acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e fitoterápicos, meditação e yoga nos últimos 12 meses. Foi estimado modelo de regressão logística, com 95% de intervalo de confiança, para avaliar os fatores associados ao uso de PICS. Resultados: A prevalência do uso de PICS em 2019 foi de 5,2% (IC95%=4,8%-5,6%), sendo as mais utilizadas: plantas medicinais e fitoterápicos, com prevalência de 3,0% (IC95%=2,7-3,33) seguidas de: acupuntura 1,4% (IC95%=1,3-1,6) homeopatia 0,9% (IC95%=0,7-1,0), meditação 0,7% (IC95%=0,6-0,8) e yoga 0,4% (IC95%=0,4-0,5). Foram observadas diferenças importantes no uso de PICS no Brasil, com maior prevalência na região Norte, onde os fitoterápicos foram mais frequentes 3,7% (IC95%=2,81-4,75). Após estimativa de modelo ajustado, as mulheres, pessoas mais velhas e com maior nível educacional e renda per capita foram os que mais utilizam todos os tipos de PICS. Destacam- se a prática de yoga entre as mulheres 3,6% (IC95%=2,49-5,28) e entre os indivíduos com maior renda per capita 7,5% (IC95%=2,97-18,93); meditação entre indivíduos com maior nível educacional 13,4% (IC95%=6,41-28,33) e acupuntura aos que declararam uma situação de saúde regular ou ruim 1,9% (IC95%=1,51-2,39). Conclusões: Recomendamos que o Ministério da Saúde amplie o acesso das PICS aos usuários do SUS, bem como promova o uso consciente e orientado por profissionais de saúde para população brasileira.

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