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Objetivos: Analisar a associação entre trajetórias de sintomas depressivos maternos e maus-tratos infantis aos 11 anos. Métodos: Crianças nascidas em 2004 na zona urbana de Pelotas foram identificadas e suas mães convidadas a fazer parte da coorte (n=4231, recusas 1%). Os participantes foram acompanhados aos 3, 12, 24, 48 meses, 6 e 11 anos. Em cada acompanhamento foi avaliada a sintomatologia depressiva materna com a escala de depressão pós-natal de Edimburgo. Aos 11 anos avaliaram-se maus-tratos através da Escala de Táticas de Conflito entre Pais-Crianças. Foram construídas trajetórias de depressão materna usando modelagem baseada em grupos. Utilizamos regressão logística ordinal para estimar os odds ratio (OR) e intervalos de confiança (IC) de 95% da associação entre trajetórias de depressão materna e escores de maus-tratos. Fatores de confusão foram incluídos no modelo ajustado. Resultados: 3.465 crianças foram incluídas na análise. Identificamos cinco trajetórias de sintomatologia depressiva materna: “baixa” (34,7%), “moderada” (41,4%), “crescente” (8,9%), “decrescente” (9,7%) e uma trajetória de “sintomatologia alta e crônica” (5,3%). A probabilidade de as crianças sofrerem punição corporal, agressão física e agressão psicológica aumentou à medida que passamos da trajetória “baixa” para a “alta e crônica”. Na análise ajustada, filhos de mães na trajetória “alta e crônica” apresentaram cinco vezes mais chances de sofrer agressão psicológica em comparação com os de mulheres no grupo de “baixa sintomatologia” (OR = 5,02; IC95% = 3,62-6,98). Conclusões: Intervenções direcionadas à prevenção da violência familiar devem considerar a avaliação da saúde mental materna como um fator-chave para evitar o abuso infantil.
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