QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO E AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

Vol 2, 2021 - 141989
Pôster Eletrônico - PE40 - Epidemiologia nutricional (TODOS OS DIAS)
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Resumo

Objetivo: avaliar a associação entre qualidade da alimentação e autopercepção de saúde de agentes comunitários de saúde (ACS) de Pelotas/RS. Métodos: Censo com ACS da zona urbana e rural entre 2018-19. Autopercepção de saúde foi categorizada em muito boa/excelente (referência); boa; ruim/regular. Consumo alimentar avaliado mediante marcadores de consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Qualidade da alimentação foi avaliada por um escore (0-7) equivalente ao número de alimentos marcadores de alimentação saudável (verduras e/ou legumes; frutas frescas; feijão) consumidos no dia anterior, com o reverso do consumo de alimentos marcadores de alimentação não-saudável (bebidas adoçadas; macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados; e biscoito recheado, doces ou guloseimas). Caso o dia anterior fosse domingo ou feriado, foi questionado sobre o último dia útil. Para análise de associação foi conduzida regressão linear ajustada para sexo, idade, escolaridade, cor da pele, estado civil, presença de doença e uso de medicamentos. Dentre os 299 ACS (255 mulheres) avaliados a autopercepção da saúde foi excelente/muito boa em 17,5%, boa (51,5%) e ruim/regular em 30,8% dos participantes. A média do escore de qualidade da alimentação foi de 4,52 (± 1,57). Resultados: ACS com autopercepção de saúde ruim/regular apresentaram menor escore de qualidade da alimentação (β = - 0.85; IC95% - 1.42; - 0.29). Embora sem evidência estatística, o resultado foi no mesmo sentido para autopercepção de saúde boa. Conclusões: os resultados demonstram uma relação entre qualidade da alimentação e autopercepção da saúde.

Eixo Temático
  • Epidemiologia nutricional