PREVALÊNCIA DE ARBOVIROSES ENTRE TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA SAÚDE

Vol 2, 2021 - 142374
Pôster Eletrônico - PE47 - Saúde do trabalhador (TODOS OS DIAS)
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Resumo

Objetivo: estimar prevalência de anticorpos para dengue, zika e chikungunya entre trabalhadores e trabalhadoras da saúde. Métodos: estudo transversal com amostra representativa (n=453) de trabalhadores da atenção primária à saúde e média complexidade em Santo Antônio de Jesus, Bahia, em 2019. A avaliação das arboviroses foi feita por meio de autorrelato de infecção com base em questionário estruturado e detecção de anticorpos para dengue, zika e chikungunya por meio de teste rápido DPP ZDC IgM/IgG. Resultados: a prevalência global de anticorpos IgG para dengue foi de 74,1% (IC95%: 69,6-78,1); para Zika, 40,6% (IC95%: 38,5-45,4) e chikungunya, 5,7% (IC95%: 3,6-8,3). A dengue foi mais frequente entre os com 50 anos ou mais de idade (82,5%; IC95%:73,8-89,3). A infecção pelo zika foi mais elevada entre trabalhadores com idade de 31 a 49 anos (40,6%; IC95%: 34,7-46,7) e entre Agentes de Combate às Endemias (44,2%; IC95%: 31,5-57,5). A chikungunya apresentou maior prevalência entre Agentes Comunitários de Saúde (7,3%; IC95%:3,2-13,9). Evidencia-se frequência significativa de pessoas assintomáticas. Entre aqueles que informaram nunca ter tido dengue, 69,3% apresentaram anticorpos do tipo IgG, confirmando a história pregressa da doença. Esses percentuais foram menores entre aqueles que referiram não ter história de infecção por chikungunya (2,8%) e zika (38,7%). Conclusão: a elevada prevalência de arboviroses entre trabalhadores da saúde pode ter impacto na qualidade de vida e na funcionalidade com possíveis prejuízos para a capacidade laboral e atividades da vida diária.

Eixo Temático
  • Saúde do trabalhador